O diálogo político entre o governo e a Renamo para a preservação da paz continua a marcar passo com as duas partes a defenderem radicalmente as suas respectivas posições na questão da revisão da lei eleitoral.
A Renamo, que exige paridade numérica com a Frelimo na Comissão Nacional de Eleições, quer que o governo assuma o assunto em debate no diálogo, assinando e levando o documento sobre a revisão da lei eleitoral ao Parlamento, mas a delegação do executivo recusa, afirmando que não quer violar o princípio da separação de poderes preconizado pela Constituição.
Enquanto não houver acordo no diálogo técnico, o encontro Guebuza-Dhlakama não pode acontecer. No terreno os nervos exacerbam-se.
No último sábado, as Forças de Defesa e Segurança destruíram 53 cabanas dos homens armados da Renamo perto do posto administrativo de Muxungue, distrito de Chibabava, em Sofala. Não houve troca de tiros, mas o líder da Renamo não gostou da atitude das forças do governo e reportou o incidente aos chamados facilitadores do diálogo Guebuza e Dhlakama, que estiveram ontem em Santungira.
Os guerrilheiros da Renamo aperceberam-se da movimentação das forças do governo e saíram das cabanas, evitando combates.
A polícia diz que os guerrilheiros usavam as cabanas agora destruídas como bases para semear medo e insegurança no troço da estrada Rio Save-Muxungue, da única via que liga o país do Norte a Sul. A Renamo poderá exercer represálias um dia.
Entretanto, os operadores turísticos de Inhambane, considerada a província mais turística do País já estão a somar prejuízos com a tensão política prevalecente.
Segundo Jose Cunha, da Associação dos Operadores Turísticos de Inhambane, pelo menos 11 mil turistas cancelaram as reservas nos estabelecimentos hoteleiros por causa da insegurança.
A Renamo, que exige paridade numérica com a Frelimo na Comissão Nacional de Eleições, quer que o governo assuma o assunto em debate no diálogo, assinando e levando o documento sobre a revisão da lei eleitoral ao Parlamento, mas a delegação do executivo recusa, afirmando que não quer violar o princípio da separação de poderes preconizado pela Constituição.
Enquanto não houver acordo no diálogo técnico, o encontro Guebuza-Dhlakama não pode acontecer. No terreno os nervos exacerbam-se.
No último sábado, as Forças de Defesa e Segurança destruíram 53 cabanas dos homens armados da Renamo perto do posto administrativo de Muxungue, distrito de Chibabava, em Sofala. Não houve troca de tiros, mas o líder da Renamo não gostou da atitude das forças do governo e reportou o incidente aos chamados facilitadores do diálogo Guebuza e Dhlakama, que estiveram ontem em Santungira.
Os guerrilheiros da Renamo aperceberam-se da movimentação das forças do governo e saíram das cabanas, evitando combates.
A polícia diz que os guerrilheiros usavam as cabanas agora destruídas como bases para semear medo e insegurança no troço da estrada Rio Save-Muxungue, da única via que liga o país do Norte a Sul. A Renamo poderá exercer represálias um dia.
Entretanto, os operadores turísticos de Inhambane, considerada a província mais turística do País já estão a somar prejuízos com a tensão política prevalecente.
Segundo Jose Cunha, da Associação dos Operadores Turísticos de Inhambane, pelo menos 11 mil turistas cancelaram as reservas nos estabelecimentos hoteleiros por causa da insegurança.