Daqui a 9 dias Nelson Mandela celebrará 95 anos de idade – um grande feito para um homem cuja vida é marcada pelos dias mais negros e mais brilhantes da África do Sul. Como o primeiro presidente negro da África do Sul, foi responsável por afastar um país dividido de uma guerra civil e coloca-lo no caminho da paz e da democracia.
Na segunda-feira completou um mês que Mandela está na Mediclinic Heart Hospital, em Pretória, onde foi admitido com problemas derivados de uma infecção respiratória recorrente.
Detalhes sobre seu estado de saúde são poucos e com frequência contraditórios. O gabinete do presidente Zuma és a única fonte oficial e anda a repetir mais ou menos as mesmas três palavras desde há uma mês. Nas duas primeiras semanas Mandela estava em situação “grave mas estável.” Depois a sua condição deteriorou-se e desde então ouve-se que está “critico mas estável.”
Documentos enviados a tribunal pela família de Mandela no final de Junho indicavam que estava ahs portas da morte e dependente de maquinas para viver.
Mas um amigo que o visitou recentemente disse à imprensa local que Mandela tinha “uma boa hipótese de recuperar.”
O porta-voz presidencial Mac Maharaj diz que apenas o gabinete do presidente recebe informações credíveis dos médicos de Mandela.
“Emitimos um comunicado dizendo que ele continua em situação critica mas estável. E os médicos negam que esteja em estado vegetativo.”
Esta foi uma informação que esteve no centro de documentos judiciais explosivos apresentados no mês passado por familiares de Mandela. A família fez uma queixa contra o neto de Mandela, Mandla Mandela, depois dele ter transferido os restos mortais de três filhos de Mandela para Mvezo, a vila onde ele é chefe.
A família sustenta que Mandla não os consultou sobre a decisão, e insiste que os corpos sejam devolvidos a Qunu, onde Mandela construiu a sua casa para viver depois da reforma e onde indicara antes que gostaria de ser enterrado.
Os documentos submetidos em tribunal pelo bloco da família liderado pela filha mais velha de Mandela, diz que o símbolo antiapartheid estava em estado vegetativo e respirava com assistência de maquinas.
Esta semana, a imprensa local noticiava que o advogado de Mandla Mandela tinha iniciado processo contra a família por “enganar’ os tribunais sobre a saúde de Mandela.
Mandla Mandela pode também ser afastado de chefe de Mvezo. O líder da tribo Thembu disse que as acções de Mandla, incluindo uma conferencia de imprensa na qual acusou o seu irmão de ser ilegítimo, não são bem vistas pela tribo.
Contactado pela VOA, Mandla recusou comentar.
O feudo da família Mandela colocou a África do Sul numa situação pouco usual a de apelar à família que se una e ultrapasse as suas diferenças.
É um desenvolvimento infeliz, mas esta a ocorrer e não o podemos ignorar. Apenas esperamos que possa ser resolvido dentro da família de forma amigável, o mais rapidamente possível” - nas palavras do porta-voz presidencial Mac Maharaj
Na segunda-feira completou um mês que Mandela está na Mediclinic Heart Hospital, em Pretória, onde foi admitido com problemas derivados de uma infecção respiratória recorrente.
Detalhes sobre seu estado de saúde são poucos e com frequência contraditórios. O gabinete do presidente Zuma és a única fonte oficial e anda a repetir mais ou menos as mesmas três palavras desde há uma mês. Nas duas primeiras semanas Mandela estava em situação “grave mas estável.” Depois a sua condição deteriorou-se e desde então ouve-se que está “critico mas estável.”
Documentos enviados a tribunal pela família de Mandela no final de Junho indicavam que estava ahs portas da morte e dependente de maquinas para viver.
Mas um amigo que o visitou recentemente disse à imprensa local que Mandela tinha “uma boa hipótese de recuperar.”
O porta-voz presidencial Mac Maharaj diz que apenas o gabinete do presidente recebe informações credíveis dos médicos de Mandela.
“Emitimos um comunicado dizendo que ele continua em situação critica mas estável. E os médicos negam que esteja em estado vegetativo.”
Esta foi uma informação que esteve no centro de documentos judiciais explosivos apresentados no mês passado por familiares de Mandela. A família fez uma queixa contra o neto de Mandela, Mandla Mandela, depois dele ter transferido os restos mortais de três filhos de Mandela para Mvezo, a vila onde ele é chefe.
A família sustenta que Mandla não os consultou sobre a decisão, e insiste que os corpos sejam devolvidos a Qunu, onde Mandela construiu a sua casa para viver depois da reforma e onde indicara antes que gostaria de ser enterrado.
Os documentos submetidos em tribunal pelo bloco da família liderado pela filha mais velha de Mandela, diz que o símbolo antiapartheid estava em estado vegetativo e respirava com assistência de maquinas.
Esta semana, a imprensa local noticiava que o advogado de Mandla Mandela tinha iniciado processo contra a família por “enganar’ os tribunais sobre a saúde de Mandela.
Mandla Mandela pode também ser afastado de chefe de Mvezo. O líder da tribo Thembu disse que as acções de Mandla, incluindo uma conferencia de imprensa na qual acusou o seu irmão de ser ilegítimo, não são bem vistas pela tribo.
Contactado pela VOA, Mandla recusou comentar.
O feudo da família Mandela colocou a África do Sul numa situação pouco usual a de apelar à família que se una e ultrapasse as suas diferenças.
É um desenvolvimento infeliz, mas esta a ocorrer e não o podemos ignorar. Apenas esperamos que possa ser resolvido dentro da família de forma amigável, o mais rapidamente possível” - nas palavras do porta-voz presidencial Mac Maharaj