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STP: Novo Governo de Américo Ramos empossado terça-feira


Américo Ramos
Américo Ramos

O Presidente são-tomense, Carlos Vila Nova, nomeou nesta segunda feira, 13 janeiro, os membros do no Governo. A tomada de posse está marcada para terça feira, 14 janeiro.

O Executivo, sob chefia de Américo Ramos, é composto por seis homens e quatro mulheres, segundo o decreto presidencial tornado publico esta segunda feira.

A primeira-ministra demissionária, Ilza Amado Vaz, cuja a nomeação durou apenas três dias, ocupa a pasta dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades.

No anterior Executivo, Amado Vaz era ministra da Justiça Administração Publica e dos Direitos Humanos.

Para o novo Executivo também transitaram a ministra do Ambiente, Nilda da Mata, acumulando as pastas da Juventude e Turismo e Sustentabilidade, o ministro Guareth Guadalupe,que saltou dos Negócios Estrangeiros e Comunidades para ministro de Estado, Economia e Finanças, e a ministra da Educação, Cultura, Ciência e Ensino Superior, Isabel Viegas de Abreu, que permanece no cargo.

Entre as estreias, encontram-se Vera Cravid, atual procuradora do Ministério Público, assume a pasta da Justiça, Assuntos Parlamentares e Direito da Mulher, Horácio de Sousa, oficial das Forças Armadas, ministro da Defesa e Ordem Interna, Nelson Cardoso, antigo diretor do Instituto Nacional de Estradas, é o novo ministro das Infraestruturas e Recursos Naturais, Nilton Garrido Sousa Pontes, ministro da Agricultura, Pescas e Desenvolvimento Rural, Celso Matos médico ortopedista, é o novo ministro da Saúde e Joucerll dos Ramos, ministro do Trabalho Solidariedade e Segurança Social.

Entre os ministros do anterior Executivo deixados de fora estão Genésio da Mata, que ocupava a pasta das Finanças, Eurídice Medeiros da Juventude e Desporto, Disney Silva da Economia, Abel Bom Jesus, da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Jorge Amado da Defesa e Administração Interna, Ângela Costa, da saúde e dos Direitos da Mulher, Lúcio Magalhães, da Presidência do Conselho de Ministros e Assuntos Parlamentares, Celsio Junqueira, do Trabalho e solidariedade e José Rio, das Infraestruturas e Recursos Naturais.

Nomeação de duas figuras em poucos dias

A primeira nomeação pelo Presidente da República, Carlos Vila Nova, na quinta-feira, 9 janeiro, recaiu sobre Ilza Amado Vaz, após indicação pela Ação Democrática Independente, o partido vencedor as anteriores eleições.

Três dias depois, a então ministra da Justiça, Administração pública e dos Direitos Humanos renunciou ao cargo.

Amado Vaz submeteu ao Presidente da República no sábado 11, uma lista de nomes que deveriam fazer parte do seu Governo, mas o novo Executivo acabou por não ser formado e a primeira-ministra indigitada renunciou o cargo.

Ilza Amado Vaz
Ilza Amado Vaz

No decreto presidencial da exoneração lê-se que “Amado Vaz remeteu ao Presidente da República uma carta renunciando ao cargo e reconhecendo que, a divulgação da lista de nomes propostos antes de ser do conhecimento do Presidente da República minou a confiança necessária para a coabitação entre os dois órgãos.”

Sublinha ainda o decreto que, a primeira-ministra nomeada alega que “perante o contexto, a sua permanência no cargo não contribuiria para o sucesso das políticas e o desenvolvimento harmonioso e pacífico de São Tomé e Príncipe, que não podem ser alcançados sem estabilidade, boa colaboração institucional, e sustentabilidade parlamentar”.

PM detido por alegada prática de atos de corrupção

Um dia antes da renúncia, a comissão política da ADI, tinha denunciado em comunicado a interferência do Presidente da República na formação do Governo e publicado a lista de nomes indicados para o futuro governo.

Com a saída de Ilza Amado Vaz, a ADI apresentou neste domingo, 12, o nome de Adelino Pereira, antigo Procurador-geral da República, mas o novo decreto emitido pela Presidência da república horas depois, nomeou Américo D`Oliveira dos Ramos, atual governador do Banco Central para o cargo de primeiro-ministro, depois do Chefe de Estado ter ouvido os partidos políticos com assento parlamentar.

Américo Ramos, antigo ministro das Finanças detido em 2019 por alegada prática de atos de corrupção no governo de 2014 a 2018, liderado por Patrice Trovoada e inocentado posteriormente pelo Ministério Público, é o homem que se segue na chefia do Governo são-tomense.

De recordar que na sequência da acusação da Polícia Judiciária em 2019, Ramos ficou detido durante três meses na cadeia central de São Tomé.

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