Parlamentares dizem que o reconhecimento pelas autoridades de que o grupo Estado Islâmico ataca Cabo Delgado abre espaço para o país unir esforço contra os agressores.
Representes parlamentares da Frelimo e do MDM concordam que a partir de agora é momento de união de todos em torno deste problema.
“Divididos, não é possível vencer o terrorismo em Cabo Delgado”, diz Fernando Bismarque, porta-voz parlamentar do MDM.
Bismarque ressalva que tal guerra só será vencida, se o país resolver os outros pendentes, nomeadamente, acabar com a instabilidade no centro do país e se concentrar nesta frente.
A Frelimo acrescenta que tudo começa pela necessidade do distanciamento dos jovens de Cabo Delgado.
Da Renamo, vem outra posição: É preciso entender as motivações e intenções dos agressores, diz Arnaldo Chalaua, porta-voz parlamentar do partido da oposição.
O analista político Hilário Chacate olha para a declaração do país como uma prova de “legitimidade para activar os mecanismos de cooperação internacional para apoio contra esta agressão”.
“O terrorismo é um problema global e há espaço para que haja cooperação internacional,” diz Chacate.
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