Seguidores da seita "A Luz do Mundo", de Julino Kalupeteka, continuam a ser perseguidos e a desaparecer, acusou o líder da UNITA, Isaías Samakuva.
Samakuva falava em Washington, após ser eleito vice presidente da Internacional Democrática do Centro no México, onde foi realizada sua conferência anual do IDC.
Interrogado sobre se havia mais pormenores sobre o que se tinha passado no Monte Sumi nos confrontos entre a polícia e seguidores de Kalupeteka, o líder da UNITA disse que as perseguições continuam de “uma forma parecendo silenciosa, mas bastante agressiva”.
“Temos informações sobre pessoas que continuam a desaparecer,” disse o líder da UNITA, que acrescentou que pessoas identificadas como tendo escapado do Monte Sumi “desaparecem silenciosamente no meio da noite”.
“Os familiares vão às cadeias e não os encontram”, denunciou.
Samakuva disse também que a perseguição se estende à Huíla e Benguela, e o Huambo “está cheio de agentes idos mesmo de Luanda” envolvidos na “perseguição e intimidação dos cidadãos”.
As autoridades angolanas têm negado acusações de que centenas de fiéis da seita foram mortos nos confrontos, mas impediram uma investigação na zona dos confrontos que foi agora declarada zona militar.