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Rubio anuncia corte de 83 por cento dos programas da antiga USAID


Marco Rubio, secetário
Marco Rubio, secetário

Secretário de Estado americano diz que a revisão está "oficialmente encerrada” e que 5.200 dos 6.200 programas foram candelados

O secretário de Estado americano disse nesta segunda-feira, 10, que a Administração Trump concluiu a revisão dos programas da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), que está “oficialmente encerrada” e que apenas 18 por cento dos programas de ajuda irão manter-se, que serão absorvidos pelo Departamento de Estado.

Marco Rubio fez o anúncio numa publicação na plataforma social X, na qual agradeceu ao Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, nas siglas em inglês) e "à nossa esforçada equipa que trabalhou muitas horas para concretizar esta reforma histórica e tardia" da ajuda externa.

Na nota, o chefe da diplomacia americana acrescentou que 5.200 dos 6.200 programas da USAID foram eliminados.

Estes programas "gastaram dezenas de milhares de milhões de dólares de formas que não serviam (e em alguns casos até prejudicavam) os principais interesses nacionais dos Estados Unidos", escreveu Rubio.

Legisladores democratas receiam que o congelamento da USAID possa causar danos irreversíveis
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Ele disse ainda que "em consulta com o Congresso, pretendemos que os restantes 18% dos programas que estamos a manter sejam geridos de forma mais eficaz pelo Departamento de Estado".

O secretário de Estado não indicou quais os programas que irão manter-se, embora alguns de ajuda humanitária estejam em vigor.

No dia da posse, 20 de janeiro, o Presidente Donald Trump assinou um decreto a determinar o congelamento da assistência estrangeira e uma revisão de toda ajuda dos Estados Unidos ao exterior.

Na altura, ele disse que grande parte da assistência estrangeira constituía desperdício e que promoveu uma agenda liberal.

O desmantelamento da USAID, que ocorreu após a ordem de Trump, corta décadas de políticas de ajuda humanitária e desenvolvimento no estrangeiro, que promoviam a segurança nacional dos EUA ao estabilizar regiões e economias e fortalecer alianças, de acordo com legisladores, antigos funcionários e dirigentes estrangeiros.

Os legisladores democratas consideram ilegal a paralisação de programas financiados pelo Congresso, dizendo que tal medida requer a aprovação do Congresso.

A seguir ao decreto do Presidente, funcionários da USAID nos Estados Unidos e em vários países foram demitidos e o Governo suspendeu contratos em todo o mundo.

A decisão tem sido alvo de muitos processos judiciais.

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