A resolução do Parlamento Europeu condenando a situação dos direitos humanos em Angola continua a provocar aceso debate na cena politica angolana.
No sábado, o governo angolano tinha lamentou que uma instituição credível se tenha deixado enredar por informações caluniosas.
O Secretário de Estado para os Direitos Humanos, António Bento Bembe, acusou o Parlamento Europeu, de “não ver as violações dos direitos que se cometem na Europa” .
Mas para Leonel Gomes, deputado da CASA-CE, existem vários casos que sustentam a resolução do Parlamento Europeu.
Gomes lembrou dois relatórios que a sua formação politica enviou ao Presidente da República sobre o caso Kalupeteca e dos 15 jovens detidos acusados de tentativa de golpe de estado.
“Pensamos que tem coisas boas na resolução e Angola devia acatar,” disse.
Para Adalberto Costa Júnior, Vice-presidente da bancada parlamentar da UNITA, esta resolução pode ser assumida pelos estados membros e por isso Angola deve se preocupar com as suas práticas contra os direitos humanos.
João Pinto, quarto Vice-presidente da bancada parlamentar do MPLA, a União Europeia não tem direitos para fazer recomendações ao estado angolano.
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