Os professores angolanos insistem que poderão em breve entrar em greve se as suas reivindicações não forem atendidas.
A posição do Sindicato dos Professores (Sinprof) foi assumida na reunião de balanço do ano lectivo 2017 realizada pelos secretários gerais dos 14 municípios da província.
O secretário-geral provincial do sindicato em Malanje, Graça Manuel, disse que cabe às autoridades resolverem o problema
“No início do ano lectivo de 2018 caso os problemas que se encontram na posse da entidade empregadora, a Direcção Provincial da Educação, do Gooverno da província e outras entidades não forem tratados e de acordo com aquilo que foram as conclusões do Conselho Nacional (Sinprof) iremos entrar na terceira ronda da greve”, garantiu Manuel.
O sindicalista reafirmou que as condições de trabalho são péssimas na maioria dos estabelecimentos de ensino e acusou as autoridades locais de negligência.
Graça Manuel admitiu que os professores das classes de exame também foram penalizados ao receberem apenas 30 por cento dos respectivos subsídios ao contrário dos 100 por cento estabelecidos por lei.