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Organizações privadas em Cabinda processam Chevron


Organizações privadas em Cabinda processam Chevron
Organizações privadas em Cabinda processam Chevron

Activistas querem ajuste de contas devido a "danos incalculáveis" causados pela poluição

Diversas organizações privadas cabindesas vão processar judicialmente a Cabinda Gulf Oil Company, filial da gigante americana Chevron, que opera em Cabinda.

A decisão foi divulgada uma semana depois do Ministério do Ambiente angolano ter anunciado que iria levar a tribunal aquela companhia petrolífera, acusando-a de poluir o Mar de Cabinda.

O ministério admitiu negociar um acordo antes de avançar para os tribunais, mas grupos de pescadores e ambientalistas decidiram antecipar-se ao Governo. E prometem levar aquela empresa ameroicana à barra do tribunal, pelas consequências dos vários derrames de petróleo que ocorrem em offshore de Cabinda.

Acusam a Chevron de ser responsável pelo desaparecimento de algumas espécies marinhas do Mar de Cabinda e dos mangais na foz do Rio Chilongo.

Afirmam ser "incalculáveis", os danos ambientais causados pelo derrame do petróleo no mar e pensam ser oportuna a responsabilização judicial da multi-nacional americana, pelas consequências duas suas actividades dede o início da exploraçao petrolífera naquela regição, em 1956.

A Chevron nunca foi condenada por um tribunal a indemnizar a população e os pescadores de Cabinda pelas consequências dos derrames, embora pague ocasionalmente compensações voluntárias aos pescadores, quando a sua faina é afectada por derrames.

Genórimo Abiala, do Centro Universitário de Relações Internacionais, disse à VOA saber "das manobras que muitas dessas empresas fazem para ludibriar o governo. Nós estamos preparados e dispostos a colaborar com o governo. Há provas mais que evidentes".

Abiala referiu~se ao que as empresas fazem para ocultar a verdadeira dimensão de um derrame, nomeadamete espalhar solventes que afectam a mancha, para que esta não possa ser avaliada.

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