O antigo ministro das Finanças de Moçambique, Manuel Chang, é acusado pelo Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC) de se ter beneficiado de dinheiro de corrupção para facilitar obras da empreiteira brasileira em Nacala e Beira.
Detido na África do Sul desde Dezembro de 2018, onde espera ser extraditado para os Estados Unidos para responder a crimes relacionados com as chamadas "dívidas ocultas", Manuel Chang é agora acusado no seu país pelos crimes de corrupção passiva para acto ilícito, participação económica em negócio, abuso de cargo ou função e branqueamento de capitais.
Segundo um comunicado de imprensa do GCCC emitido nesta segunda-feira, 28, Chang e outro ex-ministro e mais duas pessoas, cujos nomes não foram revelados, receberam pagamentos indevidos da construtora brasileira Odebrecht para facilitar projectos em Nacala e Beira, províncias de Nampula e Sofala, respectivamente, “no âmbito do projecto de infraestruturação e implementação da Zona Franca Industrial de Nacala e na construção do Terminal de Carvão na cidade da Beira".
O processo já foi entregue ao Tribunal Judicial da cidade de Maputo para procedimentos subsequentes, conclui o comunidade recebido pala VOA.
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