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Livros escolares em falta em Moçambique


Escola Primária 19 de Outubro, Bairro Magoanine, Maputo, Moçambique
Escola Primária 19 de Outubro, Bairro Magoanine, Maputo, Moçambique

Editora britânica banida pelo Banco Mundial era responsável pela publicação

Moçambique a braços com a possível falta de livros escolares para o próximo ano, devido à falta de financiamento para a compra daquele material destinado aos alunos do ensino primário.

Num comunicado distribuído a nível mundial o ano passado, o Banco Mundial indicou que a editora Macmillan tinha reconhecido o pagamento de subornos para obter mercados financiados por um fundo da instituição financeira investidos no Sudão.

O período durante o qual a Macmillan estará banida de participar nas actividades do Banco, que teria sido de oito anos, se esta tivesse negado os factos, poderá ser reduzido de seis para três anos no caso de a editora cumprir com a promessa de criar mecanismos internos de controlo de subornos.

Moçambique a braços com a possível falta de livros escolares para o próximo ano, devido à falta de financiamento para a compra daquele material destinado aos alunos do ensino primário.
O Ministério da Educação está a agir no sentido de encontrar uma solução urgente para o iminente défice de livros escolares do Ensino Primário, em consequência do banimento, pelo Banco Mundial, da editora Macmillan, detentora de vários títulos nacionais de material escolar, por causa de um alegado suborno.

O Banco Mundial baniu a editora britânica Macmillan dos seus projectos de financiamento durante seis anos por alegado envolvimento em actos de suborno no Sudão, facto que está a afectar o nosso país, que a esta empresa adjudicou a responsabilidade de produção de quantidades consideráveis de livros do Ensino Primário. Deste modo, com o intuito de evitar que o próximo ano lectivo inicie com um défice de livros, o MINED está a trabalhar para buscar alternativas de fundos que possam assegurar a compra da totalidade dos manuais.

Num comunicado distribuído a nível mundial o ano passado, o Banco Mundial indicou que a editora Macmillan tinha reconhecido o pagamento de subornos para obter mercados financiados por um fundo da instituição financeira investidos no Sudão.

O período durante o qual a Macmillan estará banida de participar nas actividades do Banco, que teria sido de oito anos, se esta tivesse negado os factos, poderá ser reduzido de seis para três anos no caso de a editora cumprir com a promessa de criar mecanismos internos de controlo de subornos.

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