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Tempestades desalojaram 120 mil moçambicanos e mataram 44


Céu carregado perto da cidade da Beira. (AP Photo/Themba Hadebe)
Céu carregado perto da cidade da Beira. (AP Photo/Themba Hadebe)

Os deputados aconselham o governo a enfrentar as calamidades com medidas permanentes

A acção combinada das tempestades registadas em Moçambique, desde o início do ano, causaram a morte de 44 pessoas e 40 feridos, tendo afectado mais de 120 mil cidadãos - anunciou o primeiro-ministro, Aires Ali, usando da palavra perante o parlamento moçambicano, esta quinta-feira.

A perda de vidas humanas poderia ter sido consideravelmente maior se não fossem os programas de reassentamento das populações residentes nas zonas de risco, após as cheias de 2007 e 2008 ao longo da bacia do Zambeze, afirmou o chefe do governo moçambicano.

Os deputados do parlamento moçambicano aconselham o governo a enfrentar as calamidades naturais que ciclicamente afectam o Pais com medidas permanentes.

As bancadas parlamentares da Frelimo e da Renamo colocaram perguntas ao governo sobre a situação das vítimas de ciclones, cheias, inundações e seca que têm assolado o País.

As depressões tropicais Dando, Funso e Irina mataram mais de trinta pessoas e destruíram mais de 500 salas de aulas e algumas unidades sanitárias entre Janeiro e Fevereiro últimos. Mais de cem mil pessoas foram directamente afectadas e centenas de hectares de culturas diversas destruídos.

A ministra da Administração Estatal, Carmelita Namashulua, disse aos deputados que apesar dos ora danos reportados, Moçambique está a reduzir paulatinamente o número de pessoas afectadas pelas calamidades naturais através de medidas de prevenção.

O Movimento Democrático de Moçambique questionou o Governo sobre o impacto dos mega-projectos na economia nacional. Segundo o Ministro da Planificação e Desenvolvimento, Aiuba Cuereneia, os mega-projectos já criaram mais de um milhão de postos de emprego. Os projectos contribuíram igualmente no aumento de taxa de escolarização de 66.8 por cento em 2004 para os actuais 80 por cento e redução do número de habitantes por médico de 37 mil para 33 mil no mesmo período.

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