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Líder parlamentar da UNITA revela "indignação, revolta e profunda tristeza pela falta de solidariedade humana"


Liberty Chiyaka, presidente do grupo parlamentar da UNITA, Luanda, Angola
Liberty Chiyaka, presidente do grupo parlamentar da UNITA, Luanda, Angola

Em causa o chumbo do MPLA a dois votos de protesto da UNITA contra mortes de camponesas em Cuanza Norte e a prisão de dois deputados

O presidente do grupo parlamentar da UNITA, maior partido na oposição, manifestou a sua total indignação pelo chumbo do MPLA à proposta de discussão de um voto de protesto contra o assassínio de 16 idosas camponesas na província do Cuanza Norte.

Liberty Chiyaka também criticou o voto contra do partido no poder a outra proposta da UNITA de protesto pela prisão dos deputados Francisco Falua e João Quipipa Dias, em Ndalatando no domingo, 16, quando participavam num protesto contra a morte de camponesas anciãs.

O MPLA considera que o partido do "galo negro" quis criar um facto político.

"Temos cidadãs angolanas que foram assassinadas na província do Cuanza Norte. É dever dos representantes do povo solidarizar-se com as famílias das vítimas, é dever dos deputados protestar contra a violência que atinge famílias que nós representamos", afirmou Chiyaka no Parlamento.

Os dois requerimentos, continuou aquele parlamentar, expressam "indignação, revolta e profunda tristeza pela falta de solidariedade humana" em referência aos 107 deputados do MPLA que votaram contra.

Por seu lado, o Grupo Parlamentar do MPLA, segundo o deputado Milonga Bernardo, disse que a UNITA aproveitou quis “criar um show político, como sempre o fez em sede das plenárias, aproveitando-se da visibilidade das câmaras para passar uma mensagem política”.

Bernardo sublinhou, no entanto, que a perda de vida de todo e qualquer angolano de forma gratuita "é repugnante" e encorajou as autoridades a trabalhar na apuração dos factos.

Além da UNITA, votaram a favor o Partido de Renovação Social (PRS), o Partido Humanista de Angola (PHA) e a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), num total de 78 votos.

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