O presidente Barack Obama pediu aos residentes da zona costeira leste dos Estados Unidos para tomarem precauções agora, quando o poderoso furacão Irene continua a sua caminhada para Norte ao longo da costa. Receia-se que o Irene provoque graves inundações e cortes de energia.
Obama disse esta sexta-feira que tudo aponta para que o furacão Irene se torne numa tempestade “histórica.” Acrescentou que a nação deve estar “preparada para o pior” e apelou aos que receberam ordem de evacuação a fazerem-no.
Os governadores de sete estados – desde a Carolina do Norte a Connecticut – declararam situação de emergência por forma a serem libertados recursos antes do Irene se abater sobre terra, o que se espera para este sábado na Carolina do Norte.
A secretária dos Assuntos Internos, Janet Napolitano, disse esta sexta-feira que as autoridades federais estão a encarar o furacão muito seriamente. Acrescentou que o presidente ordenou que as agências federais disponibilizem os recursos necessários.
O Centro Nacional de Furacões indicou que o Irene perdeu um pouco de força, provocando ventos na ordem dos 175 quilómetros por hora. Os meteorologistas, todavia, acreditam que o furacão voltará a ganhar mais força à sua aproximação da Carolina do Norte.
Foram lançados alertas em quase toda a costa leste americana, e as autoridades em algumas áreas já evacuaram os residentes e os turistas.
Em Nova Iorque, o presidente camarário ordenou a evacuação de hospitais e lares para idosos na zona baixa da cidade.
Aqui em Washington, a ameaça de furacão levou os organizadores das celebrações de dedicação do memorial a Martin Luther King Jr. a adiar os eventos programados para este domingo.
O Irene, um furacão de intensidade de categoria 2 (considerada perigosa) numa escala de 5 deverá fazer-se sentir na zona continental com ventos fortes e fortes inundações, sobretudo porque várias regiões tem já os solos saturados pelas recentes chuvadas.
O Irene é o primeiro furacão a ameaçar seriamente os Estados Unidos nos últimos três anos. Matou uma pessoa à sua passagem por Porto Rico, duas outras na Republica Dominicana e destruiu várias casas nas Bahamas.