A Guiné-Bissau assume a Presidência rotativa da Comunidade de Desenvolvimento dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) pela primeira vez.
Em nota, a Presidência guineense informa que decisão foi tomada durante a 61ª sessão ordinária da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da organização, que decorreu neste domingo, 3, em Acra, capital do Gana.
“A Guiné-Bissau acaba de fazer história. Pela primeira vez, pela mão de Sua Excelência o Presidente da República, general Umaro Sissoco Embaló, o nosso país conquista a presidência em exercício da CEDEAO", diz o comunicado, que exalta “a indiscutível magistratura de influência do Presidente da República”.
A nota acrescenta que “desde a criação da CEDEAO em 1975, jamais um país lusófono presidiu esta organização".
A Guiné-Bissau assume assim a Presidência da CEDEAO numa altura que estão por resolver situações políticas transitórias no Mali, Guiné-Conacri e Burkina Faso, cujos líderes militares são alvo de sanções.
Durante 12 meses, a Presidência de Umaro Sissoco Embaló tem também pela frente a questão do terrorismo que tem assolado a África Ocidental e as reformas em curso na organização, que tem sido apontada como refém de alguns líderes e sem qualquer poder de decisão efectiva ou de integração económica.