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Falta de médicos na comuna do Gungo


Mosquito que transmite a malária
Mosquito que transmite a malária

Na falta desses especialistas, a alternativa tem sido os catorze enfermeiros

O sector da saúde na comuna do Gungo vive momentos difíceis, a julgar pela falta de médicos para responder à demanda de doentes naquela circunscrição adstrita ao município do Sumbe, Província do Kuanza Sul.
Concorrem para tal preocupação a falta de condições de habitabilidade e de transporte para o corpo clínico.Na falta desses especialistas, a alternativa tem sido os catorze enfermeiros, dos quais quatro são promotores de saúde.
Preocupado com o facto, o administrador da comuna do Gungo, Matias Francisco Checas, em conversa ao microfone da Voa da América, falou das doenças mais frequentes na região: «As mais frequente é o paludismo, são as diarreias agudas, as otites, a sarna e, isso acontece mais tempo seco. No tempo chuvoso, está mais ou menos em sarna e outras doenças, é o que os técnicos determinam com as populações».
VOA:O corpo clínico, os enfermeiros estão à altura, são suficientes para dar cobro a várias situações lá na sede da comuna ou da comuna no seu geral?
Matias Checas:«Em termos de técnicos, nós digamos assim, que não são suficientes mas, funcionamos com 14 enfermeiros.Destes, quatro são promotores de saúde e estão a conseguir controlar.E, na medida do possível,estamos fazendo qualquer coisa».
VOA:Há médicos?
Matias Checas:«Não,Não.Médicos não,porque não temos estruturas para acomodar esses médicos.Porque é preciso ter,pelo menos, um meio de transporte para apoio,um transporte, uma ambulância para evacuação de doentes e,infelizmente, não temos estrutura. Seria bem se tivéssemos um centro de saúde.Aí,já podia ter um quadro mais superior de saúde».
VOA: Há medicamentos?
Matias Checas:«Medicamentos temos recebido regularmente da secção municipal,sem problemas nenhuns. Mas,faltam mais postos de saúde e mais técnicos, porque um elemento para um posto não é suficiente. Nós somos humanos.O homem tem família, doenças enfim…isso não é suficiente, pelo menos, que tivesse dois técnicos em cada posto pois três dos oito que nós construímos.Precisamos de mais,pelo menos, três postos.Mas, com a falta de quadros, não é possível estender essa rede sanitária a toda extensão da comuna».
Era o administrador da comuna do Gungo, município do Sumbe, Matias Francisco Checas em conversa ao microfone da Voz da América e a descrição daquilo que tem sido o sector da saúde da sua jurisdição.

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