Na Síria testemunhas disseram que forças de segurança e franco atiradores disparam sobre manifestantes que participavam em funerais matando pelo menos oito pessoas.
Grupos de direitos humanos e testemunhas disseram que os tiroteios ocorreram no subúrbio de Douma em Damasco e na cidade de Izraa, no sul do país.
Milhares de pessoas haviam-se concentrado para prestar homenagem a 75 pessoas mortas na sexta-feira quando as forças de segurança disparam sobre manifestantes anti - governamentais.
A agencia Associated Press disse que pelo menos 120 pessoas foram mortas nos últimos dois dias
Entretanto dois membros do parlamento sírio anunciaram que a sua demissão em protesto contra a morte de civis.
Diversos países criticaram o governo sírio pelos seus ataques contra manifestantes na sexta-feira, os mais violentos desde que as manifestações anti - governamentais começaram em Março.
O governo sírio respondeu entretanto a criticas feitas ontem pelo Presidente dos Estados Unidos Barack Obama.
Obama condenou o que chamou o uso ultrajante da violência e acusou o presidente Assad de procurar ajuda iraniana para lançar a repressão brutal.
A agencia de notícias síria citou uma entidade oficial como tendo dito que a declaração do presidente Obama não tem como base “um ponto de vista objectivo” daquilo que se passa no pais.
A mesma fonte disse que as declarações de que a Síria estava a tentar obter ajuda do Irão demonstra uma “falta de responsabilidade” que pode colocar em risco cidadãos sírios.
O ministério dos negócios estrangeiros russo emitiu uma declaração em Moscovo em que afirma que a Rússia ainda considera a Síria como um amigo mas que Moscovo está fortemente convencida que só o dialogo construtivo e reformas aceleradas poderão trazer a estabilidade ao país.
O Secretário geral da ONU Ban Ki Moon apelou ao fim imediato na repressão na Síria