“Um atentado terrorista contra a liberdade de expressão e contra a liberdade de imprensa” é como o editor executivo do Canal de Moçambique classificou o incêndio que destruiu a redação do jornal ontem por desconhecidos.
Ao falar em frente às instalações do jornal, nesta segunda-feira, 24, Matias Guente reiterou, no entanto, que a linha editorial "não se vai curvar perante o fogo".
Guente afirmou que a edição de quarta-feira, 26, do jornal não está comprometida e que, por agora, será instalada uma tenda no pátio das instalações da empresa para prestar serviços mínimos, já que “tudo ficou em cinzas”.
O MISA-Moçambique já reagiu dizendo que se está perante um “ataque” que “nunca deve ser visto de forma isolada”, uma vez que faz parte de “forças mais retrógradas da sociedade para reverter o processo democrático em Moçambique”.
A organização exigiu, neste contexto, que as autoridades ajudem a esclarecer a ocorrência e responsabilizar os autores.
Refira-se que o semanário Canal de Moçambique e o diário CanalMoz são propriedade do Canal i, Lda.