A activista angolana Laurinda Gouveia diz que a queixa contra agentes da polícia que a agrediram brutalmente em Novembro desapareceu.
A Polícia Nacional, em Luanda, não confirma se existe ou não um processo aberto contra membros da corporação acusados de agredir a activista Laurinda Gouveia quando participava em manifestações contra a longevidade do Presidente da República no poder.
O comandante da Divisão da Maianga Francisco Notícia, que também é acusado de ter participado das agressões à activista, disse à VOA sem gravar entrevista desconhecer o paradeiro do processo de Laurinda Gouveia e aconselha-a a recorrer ao chefe da investigação criminal da divisão.
Laurinda Gouveia responde, entretanto, que não vai voltar àquela unidade por ter ido lá três vezes sem que tenha obtido qualquer resposta sobre o caso. “Eu já não vou lá porque eles estavam a brincar comigo”. disse.
Laurinda Gouveia revela ter advogados que vão agora formalizar uma queixa contra os agressores.
A activista foi agredida por vários comandantes e agentes da polícia depois de ter sido detido enquanto filmava uma manifestação de jovens em Luanda.
Na ocasião, o Comandante Geral da Polícia Nacional, Comissario Chefe, Ambrósio de Lemos garantiu que caso fosse identificado o acusado seria responsabilizado.