O Padre Casimiro Congo justificou nesta quarta-feira, 14, a sua presença no Governo de Cabinda, afirmando que todos devem dar o seu melhor para bem da província.
O conhecido activista foi recentemente nomeado secretário provincial da Educação, facto que tem provocado uma onda de críticas e indignação nas redes sociais.
Ao dirigir-se a centenas de professores e seguidores no acto da sua apresentação pública, Jorge Casimiro Congo teceu duras críticas aos que o censuraram e disse que a sua ida para o Governo não altera as suas convicções politicas.
O activista disse ser sem dúvida “a vedeta deste Governo, pela trajectória da minha história pessoal e colectiva, por outro, pelo futuro que muitos pensam tresmalhado pela minha presença neste elenco governamental como se eu devesse ser o eterno sacrificado ou eventualmente o pertencer ao Governo significasse renegar o que somos".
Congo afirmou que, "paradoxalmente", muitos daqueles que o criticam - que apeliou de "desesperados" - estão envolvidos em “orgias de fim-de-semana com as pernas alongadas nos marfins das suas vivendas ou circulando em tudo que é canto em viaturas de último grito, longe da Jerusalém libertada”.
Na sua internveção, ele garantiu que será “nas acções concretas” que se vai verificar o empenho do Governo de “corrigir o que está bem e melhorar o que está mal” e isso, reconheceu, “não será fácil”.
“Todos pretendemos fazer de Cabinda uma boa terra para se poder viver”, sublinhou, antes de pedir ao governador que "marque a sua diferença, nós estamos aqui para dar o nosso melhor”.