A presidente do Brasil encontra-se hoje na cidade americana de Boston de onde parte, ainda esta noite, de regresso a casa.
Ontem, o presidente Barack Obama disse terem-se registado “progressos enormes” no relacionamento entre os EUA e o Brasil, muito embora reconheça que ainda há muito para ser feito.
Obama falava na Casa Branca, durante a audiência concedida à presidente Dilma Rousseff, do Brasil. O encontro serviu para os dois líderes terem debatido as relações económicas bilaterais, o investimento, as inovações tecnológicas e questões de interesse global.
O presidente Obama sublinhou o progresso social feito no Brasil e a posição mais forte da diplomacia de Brasília na arena política internacional.
Por seu lado, a presidente Rousseff sublinhou ter debatido a situação económica financeira, incluindo as medidas a tomar relativamente à Europa para ali estabilizar a crise do débito.
Apesar de não serem igualitárias, as relações entre o Brasil e os Estados Unidos são importantes para os dois lados, atualmente. Na opinião do professor de relações internacionais do Ibmec e do UNI-BH Túlio Ferreira é sob esse clima de simbiose que acontece a visita da presidente Dilma Rousseff aos Estados Unidos.
Para aquele estudioso, o Brasil caminha para ter condições de manter uma relação mais simétrica com os Estados Unidos. Isso porque as transformações pelas quais o país passou nos últimos anos, sobretudo o ganho da estabilidade econômica, deram ao Brasil mais “musculatura” no sistema internacional.
O especialista alerta, no entanto, que o Brasil vai precisar continuar nesse ritmo se quiser manter o respeito internacional e poder ter uma relação mais igualitária com os americanos, o que não significa estar no mesmo patamar dos Estados Unidos.
Obama sublinhou o progresso social feito no Brasil e a posição mais forte da diplomacia de Brasília na arena política internacional