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Bissau revela estar a trabalhar na repatriação de guineenses na Líbia


Secretário de Estado das Comunidades desmente OIM que revela não haver guineenses naquele país

O secretário de Estado das Comunidades da Guiné-Bissau, Dino Seidi, confirmou a presença de cidadãos guineenses na Líbia e garantiu que o Governo está a criar condições para o seu repatriamento.

Bissau revela estar a trabalhar na repatriação de guineenses na Líbia
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A posição de Seidi contrasta com uma carta da Organização Internacional das Migrações enviada ao Executivo a informar não haver guineenses naquela país.

O próprio secretário de Estado mostrou a carta numa conferência de imprensa na qual afirmou que o Executivo está a ser confrontado com uma situação de salvar vidas.

“Lá as pessoas não dizem sou guineense, queniano ou senegalês. Temos uma nota da OIM da Líbia, que diz que não há guineenses, mas nós sabemos que estão lá", reiterou Dino Seide, adiantando que o Governo está a criar "condições objectivas" para a repatriação dos guineenses.

"É preciso pôr alguém no terreno para fazer este trabalho, nós não temos representação diplomática na Líbia e as associações de guineenses locais não estão a funcionar e temos estado a fazer contactos esporádicos", concluiu o governante.

Também hoje, o Encarregado de Negócios da Líbia na Guiné-Bissau promete em conferência de imprensa que os eventuais responsáveis por torturas de migrantes africanos naquele país serão responsabilizados.

Apesar de levantar alguma reserva sobre a veracidade dos factos narrados pela emissora CNN sobre o tráfico humano no seu país, Fathi Mohamed El Tabawi, manifestou-se preocupado com a situação.

"Como embaixada da Líbia na Guiné-Bissau, seguimos com muita preocupação sobre o que foi veiculado e transmitido pelo canal americano CNN, independentemente desta noticia ser verdade ou não", disse o representante da Líbia em Bissau.

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