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França anuncia operação militar e policial na Líbia


Le président français Emmanuel Macron prononce un discours lors de la Journée internationale pour l'élimination de la violence à l'égard des femmes, à l'Elysée à Paris, 25 novembre 2017.
Le président français Emmanuel Macron prononce un discours lors de la Journée internationale pour l'élimination de la violence à l'égard des femmes, à l'Elysée à Paris, 25 novembre 2017.

União Africana, União Europeia e Nações Unidas criam grupo de trabalho contra as máfias da imigração ilegal

A União Africana, a União Euopeia e as Nações Unidas, anunciaram a criação de um grupo de trabalho para salvar vidas no Mediterrâneo e lutar contra as máfias da imigração ilegal, principalmente na Líbia.

Em comunicado divulgado nesta quarta-feira, 29, no primeira dia da cimeira entre a União Europeia e África, aquelas organizações indicaram que o grupo vai trabalhar para “salvar e proteger as vidas dos imigrantes e refugiados nas rotas de chegada a Europa, acelerar a assistência aos retornados voluntários aos seus países de origem e ajudar aqueles que necessitam de protecção internacional.

O anúncio foi feito no mesmo dia em que o Presidente francês anunciou uma operação militar e policial para desmantelar redes de tráfico de imigrantes na Líbia.

Em entrevista aos canais públicos franceses France 24 e RFI, em Abidjan, Emmanuel Macron defendeu o reforço da intervenção militar contra o jihadismo no deserto do Sahel, mas advertiu que não é uma guerra contra a Líbia.

"Um crime contra a humanidade. É assim que se classifica juridicamente. É preciso intervir, não basta denunciar", sustentou Macron sem avançar mais pormenores.

Refira-se que o grupo criado pela UA, UE e ONU vai ampliar os trabalhos em curso nos países de origem e pela Organização Internacional das Migrações, que serão revistos e coordenados pelas autoridades líbias, assim como por aquelas instituições.

A quinta cimeira UE/África, a primeira a realizar-se ao sul do Sahara, termina nesta quinta-feira, 30, em Abidjan, com a participação de cerca de 80 chefes de Estado e de Governo dos países europeus e africanos.

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