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Bissau: Golpistas chamam partidos


Um dos factores que precipitou esta crise foi a recusa dos derrotados na primeira volta das presidenciais, como Kumba Ialá, (na foto) em aceitarem os resultados
Um dos factores que precipitou esta crise foi a recusa dos derrotados na primeira volta das presidenciais, como Kumba Ialá, (na foto) em aceitarem os resultados

A rotina da capital guineense está a regressar à normalidade, mas líderes políticos continuam desaparecidos

O comando militar autor do golpe de Estado na Guiné-Bissau convocou para as próximas horas uma reunião com os partidos políticos do país com o objectivo de procurar encontrar as possíveis saídas para a actual situação.

Muito embora a vida na capital guineense esteja a regressar à normalidade, com a reabertura do aeroporto internacional, do comércio e com os táxis em funcionamento, o facto é que os militares mantêm ainda encerradas as ruas que dão acesso às embaixadas, ao edifício da Presidência e ao Ministério do Interior.

Continua a desconhecer-se o paradeiro tanto do presidente interino, Raimundo Pereira, como primeiro-ministro e candidato à presidência, Carlos Gomes Júnior, presumindo-se que ambos estejam sob custódia dos militares.

Sabe-se que o Ministro do Interior se encontra refugiado na missão da União Europeia em Bissau e que um dos homens fortes do governo deposto - o ministro do Comércio – se encontra em regime de prisão domiciliária, depois da sua residência ter sido vandalizada.

O chefe do Estado Maior da Forças Armadas, o general António Injai, encontra-se no quartel de Mansoa, a 60 quilómetros de Bissau, onde estará a funcionar o centro de comando e controlo das operações militares.

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