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Sociedade civil de Nampula contra palavras de Dlakhama


Afonso Dhlakama, lider da Renamo
Afonso Dhlakama, lider da Renamo

A sociedade civil representada pelos conselhos islâmico e cristão, promoveu no último sábado na cidade de Nampula uma manifestação para repudiar as declarações do líder da Renamo, maior partido da oposição, por considerar que representam uma ameaça à paz e à estabilidade política.

A sociedade civil representada pelos conselhos islâmico e cristão, promoveu no último sábado na cidade de Nampula uma manifestação para repudiar as declarações do líder da Renamo, maior partido da oposição, por considerar que representam uma ameaça à paz e à estabilidade política.

Durante aproximadamente seis horas, os manifestantes circularam sucessivamente pelas Avenidas Eduardo Mondlane, Paulo Samuel Kankomba, 25 de Setembro, Ruas das Flores, de Moma e dos Continuadores, exibindo dísticos com vários dizeres: os munícipes de Nampula são pelo progresso e desenvolvimento do país; a alternativa à paz é a própria paz; não à violência, mas sim à paz, entre outros.

Entoando ”Nós queremos a paz” os manifestantes terminaram a marcha na Praça dos Caminhos de Ferro onde foram apresentadas várias mensagens.

O representante da sociedade civil na província de Nampula, na sua intervenção, falou da necessidade de os políticos influenciarem o governo positivamente no processo de desenvolvimento, mas sem no entanto, enveredar pelas ameaças de retorno à guerra.

A Igreja Universal, por exemplo, apresentou uma mensagem, onde se compromete a continuar a dar ensinamentos ao povo moçambicano, no sentido de continuar a valorizar a paz.

O Conselho Islâmico de Moçambique disse que ao invés de os partidos políticos estarem a promoverem o ódio entre os moçambicanos, deviam era de se arrepender pela desgraça vivida durante os 16 anos de guerra civil.

Já o Conselho Cristão de Moçambique, recorreu a uma passagem bíblica para recomendar aos manifestantes sobre a necessidade de saber perdoar àqueles que fazem mal à sociedade.

A manifestação do último sábado foi contra o aquartelamento do país, a revolução e as manifestações populares que vêm sendo propaladas desde as últimas eleições gerais pelo partido de Afonso Dlakhama.

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