Na província angolana do Namibe, os professores aguardam há mais de dois anos pela solução do processo remuneratório de carreira docente.
O processo encontra-se encalhado no ministério das finanças em Luanda por causa da burocracia excessiva, segundo os docentes.
«Primeiro viver depois filosofar, quer dizer que primeiro devemos comer, devemos ter condições económicas e sociais, só depois é que estaremos capacitados para reflectir, porque o professor com fome, o professor sem recursos económicos, não rende praticamente, se resolverem os problemas sociais, económicos, nós teremos um país agradável para se viver», realçou António Ngulawa professor do II Ciclo.
Por seu turno o ministro da educação, Mpinda Simão, garantiu à “Voz da América” que iria analisar o assunto com outros ministros dos sectores envolventes para ajudar a desburocratizar o processo, que há muito foi remetido ao Ministério das Finanças.
Questionado se estava preocupado com o excesso da burocracia na tramitação deste processo junto do Ministério das Finanças, Mpinda Simão respondeu: «Estou muito preocupado com este problema e estamos a acompanhar todos os passos. É verdade que é preciso reconhecer que além da vontade, há regras burocráticas administrativas que devem ser atendidas e nós vamos ajudar a acelerar onde for possível».
O porta-voz da direcção provincial do Namibe da educação António Ngulawa disse que os professores desta província saúdam e encorajam a iniciativa do Ministro da educação Mpinda Simão, na solução deste passivo que já provocou constrangimentos de vária ordem no seio da classe docente e não só.
Ouça a reportagem do Armando Chicoca.
Na província angolana do Namibe, os professores aguardam há mais de dois anos pela solução do processo remuneratório de carreira docente.