Em São Tomé, o presidente da Comissão de Eleições, garantiu que já estão reunidas as condições para as eleições deste Domingo.
Victor Correia disse que a segunda volta eleitoral estava prevista no plano financeiro e logístico, e por isso não haverá dificuldades em concluir o processo neste fim-de-semana.
Com um orçamento de pouco mais de 700 mil Euros e perante a falta de meios do governo, a Comissão eleitoral Santomense viu-se obrigada a fazer a contenção de despesas com vista a assegurar a organização das eleições presidenciais.
As despesas foram desde logo suportadas pela ajuda internacional. O governo do Japão garantiu o financiamento dos trabalhos do recenseamento eleitoral e a logística através do fundo de contra-partida. O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD- apoiou através de meios informáticos. Portugal forneceu os boletins de voto e a China-Taiwan contribuiu com fundos para as despesas de organização.
As eleições de Domingo vão ter lugar em São Tomé e Príncipe e também na diáspora. Eleitores santomenses em Angola, Gabão, Guiné-Equatorial e Portugal vão poder participar na escolha do novo presidente. Ao todo vão estar disponíveis cerca de três centenas de mesas de voto.
O presidente da Comissão Eleitoral Nacional, aproveita para responder as críticas dos eleitores que não puderam votar durante a primeira-volta das eleições, pese embora tenham sido recenseados. Dezenas de cidadãos e principalmente na diáspora ficaram impedidos de participar na eleição, pelo facto dos seus nomes não constarem nos cadernos eleitorais.
O presidente da Comissão eleitoral Santomense apelou também aos dois candidatos da segunda-volta para uma campanha política pacífica e respeitosa. Victor Correia defendeu um recente comunicado da CNE que ameaçava suspender o tempo de antena do candidato que optasse por propaganda política insultuosa, segundo ele contrária à lei e ao código de conduta eleitoral.