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Delegação americana em Pyongyang avalia crise alimentar


This citizen journalism image provided by Lens Young Homsi shows buildings damaged by fighting between rebel fighters and Syrian government forces in Homs province, Syria, June 18, 2013.
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Governo americano tenciona retomar ajuda alimentar a Coreia do Norte, mas um grupo de senadores apela à cautela

Uma delegação americana chefiada pelo embaixador Robert King, encarregue por questões dos direitos humanos na Coreia do Norte, chegou hoje a Pyongyang com vista a analisar a situação alimentar naquele país.

A Coreia do Norte autorizou pela primeira vez a visita da equipa americana depois de relatos de que mais de 6 milhões de norte-coreanos estão a viver na indigência.

A delegação dirigida pelo embaixador Robert King é composta de 4 outras personalidades, e a sua missão principal é avaliar a situação alimentar norte-coreana, e determinar se os Estados Unidos devem ou não retomar a ajuda alimentar à Coreia do Norte.

A comitiva deverá permanecer em Pyongyang o mais tardar até Sábado, mas fontes do governo americano disseram que alguns dos seus membros deverão ficar por mais alguns dias de forma a avaliar em caso de necessidade, a situação nas regiões mais remotas da Coreia do Norte.

Diplomatas norte-coreanos fizeram recentemente apelos de urgência alimentar. O Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas estima que mais de seis milhões de norte-coreanos estão em situação de penúria alimentar.

Daniel Pinkston da International Crisis Group em Seoul, diz não haver dúvidas de que a Coreia do Norte não tem meios para alimentar a sua população.

“O debate actualmente é sobre a severidade da situação, e se este ano é pior em relação ao ano passado ou aos anos anteriores. E penso ser isso que a equipa americana vai tentar de apurar. Eles tentarão de confirmar alguns factos e dados do PAM. E de seguida e com certeza virá a decisão política de como se avançar.”

Tanto nos Estados Unidos e na Coreia do Sul tem havido reticências acerca das implicações de fornecimento de ajudas alimentares a um país dirigido por um regime comunista.

Para os que apoiam a ideia, ela poderá encorajar a abertura política do país ou ainda a obter concessões de Pyongyang em matéria nuclear ou em questões humanitárias. Quanto aos que se opõem ao fornecimento de ajuda alimentar, a negação de apoio de géneros alimentícios pode conduzir ao colapso do governo norte-coreano descrito como repressivo.

Quatro proeminentes senadores americanos enviaram uma carta a Secretária do Estado Hillary Clinton apelando a precauções, ao mesmo tempo que levantaram interrogações sobre as conclusões do relatório do Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas. Esses senadores consideram que Pyongyang pode estar a usar a ajuda alimentar como arma política, e que toda e qualquer retoma da assistência americana nesse domínio deve ter lugar apenas depois de consultas aos aliados de Washington na Coreia do Sul e no Japão.

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