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Líder norte-coreano quer perceber sucesso chinês


A woman is attacked by water cannon during protests in Kizilay square in central Ankara, Turkey.
A woman is attacked by water cannon during protests in Kizilay square in central Ankara, Turkey.

O excêntrico dirigente norte-coreano está a efectuar a sua terceira visita à China no espaço de um ano

O líder norte-coreano Kim Jong-il está novamente de visita à China. Em destaque as relações económicas e a aproximação diplomática com o país vizinho.

A notícia de uma nova deslocação de Kim Jong-il surgiu na sexta-feira passada depois do comboio em que o líder norte-coreano se desloca habitualmente ter atravessado a fronteira chinesa.

Desde então a imprensa chinesa e internacional têm vindo a tentar perceber onde se contra exactamente Kim Jong-il.

O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, confirmou que o excêntrico dirigente norte-coreano estava a efectuar a sua terceira visita à China no espaço de um ano para se informar acerca de que modo poderia duplicar no seu país a explosão económica chinesa.

Esta deslocação verifica-se no momento em que os líderes do Japão, da China e da Coreia do Sul se reúnem em Tóquio para debater cooperação em matéria de comércio, defesa e segurança nuclear.

Durante o encontro os líderes asiáticos reiteraram que a Coreia do Norte deve tornar-se mais digna de crédito e demonstrar mais sinceridade para que possa voltar a realizar-se uma reunião com outros 5 países acerca do seu programa nuclear.

Segundo o perito em questões coreanas, Cai Jian, com esta deslocação, o líder norte coreano pretende igualmente melhorar as relações diplomáticas com a China depois de ter enervado no ano passado o seu mais próximo aliado com a suas provocações letais contra a Coreia do Sul.

Cai Jian é igualmente da opinião de que o governo chinês pretende que a Coreia do Norte adopte um misto de capitalismo e de reformas autoritárias para melhorar as condições de vida dos seus cidadãos.

Resta saber, diz aquele especialista, até que ponto Kim Jong-il está disposto a encetar essas reformas. Segundo ele, existe ainda uma divisão entre os governos comunistas de Pequim e de Pyongyang acerca da amplitude de reformas económicas do estilo ocidental.

A China teme que um colapso económico da Coreia do Norte possa traduzir-se por um fluxo de refugiados para o seu território através da fronteira nordeste.

Neste momento a Coreia do Norte debate-se com problemas energéticos e com falta de alimentos e de matérias-primas e encontra-se sujeita a sanções da ONU por causa do seu programa nuclear.

Apesar disso, o Programa Alimentar Mundial anunciou no mês passado que iria realizar operações de emergência para fornecer ajuda alimentar a 3 milhões e meio de pessoas na sequência de um Inverno especialmente rigoroso.
Por outro lado, um enviado do governo americano desloca-se ainda esta semana a Pyongyang para debater segurança alimentar.

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