Links de Acesso

Polícia moçambicana nega ter morto refugiados somális


Polícia moçambicana nega ter morto refugiados somális
Polícia moçambicana nega ter morto refugiados somális

Representante do Alto Comissário para os refugiados recua fazer mais comentários

O suposto baleamento de quatro imigrantes somális por agentes da polícia moçambicana é agora um autêntico ping-pong entre a Polícia e a Representação do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, ACNUR, em Moçambique, que poderá colocar as duas instituições em colisão.

O ACNUR diz que a Polícia matou na semana passada quatro imigrantes somális em Namoto, na provincia setentrional de Cabo Delgado, que faz limite com a Tanzania.

Num comunciado emitido na semana passada aquela organizaçãopediu uma investigaçao ao incidentes e a responsabilização dos autores.

Mas a Polícia nega a pés juntos que tenha cometido um crime de tamanha dimensão. O porta-voz do Comando Gerald a Polícia, o General Pedro Cossa, refuta categóricamente as alegações do ACNUR.

O Representante do Alto Comissariado evitou falar sobre a questão e remeteu a Voz da America a uma fonte do Instituto Nacional do Apoio aos Refugiados, INAR.

Segundo a fonte do INAR, indicada pelo Representante do alto Comissariado, o ACNUR diz que foi informado por um dos imigrantes somáli que escapou ileso do suposto baleamento. O Instituto nao tem pessoal a trabalhar em Namoto. A fonte revelou que o seu pessoal está colocado em Palma, zona muito distante do local onde terá acontecido o suposto baleamento dos quatro imigrantes somális.
A nossa fonte explicou que o assunto está ainda a ser investigado no local.

Mas para o General Pedro Cossa, Porta-voz do Comando-Geral da Polícia, não há dúvidas que a história foi fabricada para denigrir a Polícia de Mooçambique no estrangeiro.

Segundo Pedro Cossa, a Polícia conhece e respeita os direitos dos refugiados.

Moçambique transofrmou-se nos últimos meses num destino preferencial dos cidadãos da Somália, região dos Grandes Lagos e da Ásia, sobretudo paquistaneses e Bengalis. O assunto da imigração illegal aqueceu recentemente os debates na Assembleia da República, com a oposição a questionar a segurança das fronteiras nacionais.

Mais de dez mil imigrantes estão acomodados no centro de Maratane, em Nampula, mas o governo estuda a possibilidade da sua transferência para Niassa, a provincia mais extensa e menos populosa de Moçambique.

Ouça a reportagem de Simião Pongoane

XS
SM
MD
LG