Moçambique vai iniciar nos próximos seis anos a exploração de gás natural na bacia do Rovuma.
A petrolífera americana, Anadarko, lidera o consórcio responsável por esta operação.
A revelação foi feita nesta pela ministra dos recursos minerais, Esperança Bias, na abertura de uma conferência internacional sobre energia e minas em Moçambique.
Segundo a ministra, com o inicio desta operação, espera-se que a contribuição do gás natural para a economia nacional aumente em 12 vezes.
Segundo os recentes anúncios da Anadarko, a bacia do Rovuma conta com reservas de gás natural que colocam o país no topo dos paises produtores deste combustivel ao nivel mundial.
Com o desenvolvimento da industria de hidrocarbonetos e minerais a consolidar-se, cresce ao nível da sociedade civil, a preocupação sobre o impacto destes recursos para o pais.
Enquanto empresários mundiais e políticos se reuniam para a conferencia a escassos 200 metros, a comunidade religiosa também se reunia, num evento paralelo, para discutir o dilema da abundância dos recursos para o país.
Esperança Bias, reconheceu o dilema e apontou os desafios para o pais.
“Estamos cientes de que o desenvolvimento desta industria coloca desafios de uma gestão e exploração sustentável dos nossos recursos, que tenham como finalidade o desenvolvimento sócio-económica de Moçambique, assegurando-se que os benefícios da exploração dos recursos naturais se faca sentir igualmente pelas gerações vindouras”, salientou a ministra na ocasião.
Moçambique vai iniciar nos próximos seis anos a exploração de gás natural na bacia do Rovuma.