Mais de mil e oitocentos novos professores vão ser enquadrados no sector da educação na província da Huíla em 2011.
Depois de realizado recentemente o concurso público neste momento apuram-se os números finais. A prioridade em termos de colocação dos novos docentes vai para os municípios mais distantes.
Dos catorze municípios que fazem o território da Huíla, Kuvango, Chipindo, Chicomba, Jamba e Quilengues estão na linha de prioridades e poderão receber acima de cem novos professores cada.
Segundo o director provincial da educação da Huíla, Américo Tchicoty, a decisão de priorizar o interior deve-se à carência de docentes nestas zonas.
“ Nós precisamos de dotar estes municípios de recursos humanos no domínio da educação para que possamos dar vazão à demanda que se faz sentir. Existem aldeias que um ou dois professores assumem o processo de ensino e educação em 3,4,5 aldeias o que inconcebível é humanamente impossível”. Se não for a juventude a abraçar esse desafio a nutrir o patriotismo então continuaremos sempre a reclamar e o problema não será resolvido”.
A falta de condições de trabalho e habitação para os novos professores a semelhança de concursos públicos anteriores voltará a repetir-se no presente ano.
Para acolher os docentes o governo conta com o apoio inicial das administrações municipais e não só.
“Em termos de condições nós solicitámos apoio as administrações as autoridades tradicionais as outras organizações que possam dar a sua mão no sentido numa primeira fase acolher os professores que são colocados com particular destaque nos municípios do interior, estes por sua vez, logo que iniciarem as suas funções docentes necessariamente terão o seu salário e com o seu salário terão que gerir as suas próprias vagas.”
A província poderá dispor com este novo ingresso com pouco mais de vinte mil professores.