O Brasil está chocado com o massacre ocorrido, nesta quinta-feira, em uma escola da cidade do Rio de Janeiro. Protagonizando um tipo de violência que o país não conhecia, um homem invadiu uma escola e matou 11 adolescentes antes de cometer o suicídio.
O atirador, Welington Menezes de Oliveira, de 23 anos, ex-aluno da escola Municipal Tasso da Silveira, na Zona Oeste do Rio, invadiu a instituição de ensino portando dois revólveres.
Wellington se passou por alguém que iria dar uma palestra para os alunos para ter acesso ao palco da tragédia. Ele disparou várias vezes contra os alunos de uma sala de aula de oitava série. Mais de 400 jovens estudavam no local na hora do ato. As vítimas tinham entre 9 e l4 anos. Além dos mortos, 22 pessoas ficaram feridas, algumas em estado grave.
As explicações para a atrocidade ainda não foram esclarecidas. O coronel Djalma Beltrani, Comandante do Batalhão da região da escola, diz que não há dúvidas de que o massacre foi premeditado. Ele classifica o ataque como ato de um suicida, com mentalidade de terrorista.
O presidente do Senado brasileiro, senador José Sarney, também denominou a ação de ato de terrorismo. O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, afirmou que as investigações vão apontar quem era de fato “esse psicopata.”
Desde os primeiros momentos após a tragédia, a presidente Dilma Rousseff afirmou estar chocada com o episódio. Emocionada, a presidente brasileira fez um pronunciamento e pediu um minuto de silêncio em nome das vítimas.
As vítimas tinham entre 9 e l4 anos