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Africa do Oeste: Atitude de Abdoulaye Wade acalma situação no Mali


Reconhecimento da derrota nas eleições do presidente senegalês deixa a Junta militar no Mali com menos argumentos

A Junta Militar no Mali proclamou o líder dos golpistas, Amadou Haya Sanogo como Chefe de Estado, e anunciou a adopção de uma nova constituição política que deverá gerir os destinos do país até as eleições.

Esta decisão dos militares que assumiram na semana passada o poder através de um golpe de Estado pode colidir com as propostas de solução da crise da CEDEAO, que confirmou para amanhã dia 29 o envio de uma delegação de seis presidentes deste organismo regional para dar inicio as negociações políticas com os golpistas.

A nova constituição contem 70 artigos para além de um preâmbulo que afirma a determinação de perpetuar o Estado de direito e de democracia pluralista.

A Voz da América ouviu a propósito o académico e diplomata cabo-verdiano, Corsino Tolentino que considera a medida adoptada pelos militares como um acto de reconhecimento e de criação de espaço para as futuras negociações de cedência do poder.

O embaixador Corsino Tolentino analisa igualmente o desfecho das eleições presidenciais no Senegal com o reconhecimento da derrota pelo o ainda presidente Abdoulaye Wade assim como as incertezas em torno da segunda-volta das presidenciais na Guiné-Bissau.

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