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As florestas fornecem recursos a quase dois mil milhões de pessoas


As florestas quase não são mencionadas em acordo internacional

As florestas quase não são mencionadas na proposta do acordo internacional a ser alcançado na Cimeira da Terra a realizar em Junho próximo.

A queixa foi formulada pela instituição que representa 15 mil especialistas mundiais em florestas.

As florestas fornecem recursos essenciais à qualidade de vida de quase dois mil milhões de pessoas, mas um único parágrafo é devotado às florestas na proposta inicial, do documento que constitui a bases das negociações entre os governos que vão levar à assinatura de um acordo na Conferencia sobre Desenvolvimento Sustentável a realizar no Brasil.

Salientando a questão, a 28 de Fevereiro passado, as organizações que integram a União Internacional da Pesquisa Florestal criticaram o Conselho Internacional para a Ciência.

Segundo Michael Kleine, a referência explícita às florestas é feita três vezes na totalidade do documento, sendo a importância das florestas apenas mencionada no contexto da conservação da biodiversidade.

Kleine salienta que a referência não inclui o espectro de bens e serviços que as florestas fornecem.

Para o vice-director executivo da União Internacional da Pesquisa Florestal, deveria existir linguagem referindo o papel das florestas no futuro do bem-estar humano, a na transição para a economia verde em termos de energia.

Louis Verchot, o principal cientista na Indonésia fez se eco das mesmas criticas. Segundo ele os elementos da decisão devem reconhecer que as florestas são essenciais para enfrentar a totalidade dos maiores desafios que se apresentam à mesa do encontro no Rio.

Esta questão será apresentada ainda este mês em Londres na Conferencia sobre um Planeta Sob Pressão e no decorrer do Fórum sobre Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Sustentável, a realizar no Brasil antes do encontro Rio Mais Vinte.

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