25 Jan 2011 - Na Suíça, a lenta recuperação económica do Ocidente e o aumento do poder do Leste deverão dominar o fórum económico anual de Davos.
Esse encontro mundial entre os países ricos e poderosos tem o início marcado para quarta-feira.
Existe uma série de preocupações para os chefes de Estados, homens de negócios e outras individualidade que tomam parte neste que é um dos maiores eventos do ano, durante os 5 dias do Fórum Económico Mundial na instância turística de Davos.
Os organizadores do evento já fizeram saber que no Relatório dos Riscos Globais deste mês, que identifica cerca de uma trintena de problemas do planeta, vai haver questões diversas questoes começando por exemplo, das mudanças climática aos conflitos geopolíticos, e da migração as dívidas governamentais.
Klaus Schwab é economista suíço e um dos fundadores do Forum Económico Mundial.
“O mundo nunca esteve perante tantos e complexos desafios ao mesmo tempo. E por isso, o papel deste encontro mundial, não é apenas de resolve-los, mas também fazer uma abordagem sistemática e estratégica, sobre o que é importante na agenda global, e se possível definir as suas soluções.”
Países emergentes como a China e a Índia são dados como os principais tópicos da agenda, com destaque as preocupações acerca da inflação na China e comércio e as taxas de câmbio entre Pequim e o Ocidente. Simon Tilford é chefe do Centro para a Reforma Europeia em Londres, e diz a lenta recuperação económica nos Estados Unidos e na Europa deverá dominar as discussões.
“A crise da zona Euro, claramente que vai dominar a um certo nível. Penso que a preocupação de fundo vai ser a fraca e persistente recuperação económica nos Estados Unidos e na Europa, e também acerca do sobreaquecimento na China.”
Dos dois mil e quinhentos participantes ao Fórum de Davos, incluem-se 35 chefes de Estados e de governos e chefes de mil e quatrocentas grandes empresas. O presidente russo Dmitry Medvedev que devia abrir a sessão com um discurso à plenária, foi obrigado a adiar a sua chegada em consequência do ataque bombista suicida desta Segunda-feira num aeroporto de Moscovo.
Entre outros intervenientes previstos, está o presidente francês, Nicolas Sarkozy que deverá delinear os objectivos do seu país na presidência do G20. A chanceler alemã Angela Merkel, o presidente mexicano Felipe Calderon e Jacob Zuma da África do Sul também são aguardados neste Fórum anual de Davos.