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EUA: Popularidade de Obama aumenta mas opiniões sobre ele dividem-se


EUA: Popularidade de Obama aumenta mas opiniões sobre ele dividem-se
EUA: Popularidade de Obama aumenta mas opiniões sobre ele dividem-se

A reforma da saúde, uma das maiores vitórias da administração Obama, está sob ataque dos Republicans

21 Jan 2011 - A meio do seu mandato, Barack Obama recupera nas sondagens enquanto os seus aliados, adversários e analistas fazem o balanço destes dois anos.

Obama vai proferir o discurso anual sobre o estado da União, perante o Congresso, ao Congresso, na terça-feira. Sondagens recentes mostram ums recuperação da popularidade do presidente, com uma percentagem superior aos 50 por cento de opiniões positivas.

O presidente completou dois anos de presidência nesta quinta-feira, e nos próximos dois anos deverá concentrar-se nos preparativos para as presidenciais de 2012.

Para muitos americanos, foi muito rápida a passagem dos dois anos desde a investidura do primeiro presidente afro-americano.

O balanço destes 24 meses é motivo de desacordos, particularmente acerca do seu plano de reforma do sector da saúde.

Peter Brown, membro da equipa de sondagem da Universidade Quinnipiac, considera que “de maneira interessante, os inquiridos disseram que a melhor e pior coisa que ele fez é a reforma do sector da saúde, o que demonstra o quanto o país está dividido em relação a reforma de saúde.”

O presidente americano teve a oportunidade de dirigir-se ao país, durante uma cerimónia em memória das vítimas do tiroteio de Tucson no Estado do Arizona. Na ocasião, Obama disse ser importante fazer uma pausa, para sarar as feridas em vez de abrir novas.

O apelo do presidente está novamente em jogo no Congresso, onde a nova maioria republicana na Câmara dos Representantes procura anular a lei de reforma do sector de saúde.

Paul Ryan congressista de Wisconsin é um dos que apoiam a revogação da lei feita aprovar pelo presidente. Diz que as ultimas eleições legislativas legitimam esse passo: “Chegamos a este ponto, porque ouvimos o que disseram os eleitores na eleição passada. Estamos aqui porque acreditamos ser realmente importante fazer o os eleitores quiseram que fosse feito.”

O especialista em sondagens, Peter Brown diz que os americanos continuam divididos acerca do presidente, quando completa a metade do seu mandato, com “quase três quartos dos inquiridos dizem gostar dele pessoalmente, mas menos de metade gosta das duas políticas.”

Entre os que não gostam das políticas do presidente, estão muitos dos eleitores independentes, diz Richard Wolfe um outro especialista em sondagens.

“Essas são as pessoas que apoiaram o Obama em 2008. Eles votaram contra os Democratas em 2010. Eles vão ter que recuperar esses eleitores, se a economia melhorar nos próximos dois anos,” afirma Wolfe.

E conquistar de volta esses eleitores não será tarefa fácil, mas o especialista em sondagens Peter Brown diz que pode vir a acontecer o que sucedeu com o então presidente Ronald Reagan. Em 1983 Reagan tinha a aceitação de apenas 37 por cento de eleitores, mas 22 meses mais tarde viria a ganhar as eleições presidenciais com a maior percentagem de votos em toda a história americana.

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