Em São Tomé e Príncipe um dos partidos da oposição, o Partido da Convergência Democrática, acusou o governo de estar a usar as companhias estatais e o aparelho de estado para dar emprego aos seus apoiantes.
Isto depois do governo ter anunciado a substituição dos directores do centro hospitalar de São Tome.
O PCD diz ter enviado queixas ao Presidente da República sobre esta questão. O líder do partido Xavier Mendes quer um encontro com o presidente para discutir esta questão.
“O PCD está preocupado com a excessiva partidarização da função pública e empresas públicas por elementos do governo,” disse Mendes para quem a campnha teve como alvo “técnicos do PCD.
“Nós gostaríamos de dizer aos nossos militantes e nossos técnicos para manterem a calma ,” acrescentou
O primeiro ministro Patrice Trovoada pediu “mais trabalho e menos intrigas” e mostrou-se particulrmente preocupado com o “apelo à calma” feito pelo dirigente do PDC.
Para Trovoada há dúvidas se isso é realmente é um apelo à calma ou “se estão a suscitar uma revolta infudada por parte dos militantes do PCD”
O governo, disse ele, preocupa-se apenas em saber se os funcionários são bons, honestos, leais institucionalmente e competentes.
“É isso que nós fazemos,”acrescentou
“Ninguém é dono do seu cargo,” disse ainda Trovada