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Notícias contraditórias sobre missão de estabilização para Guiné-Bissau


Notícias contraditórias sobre missão de estabilização para Guiné-Bissau
Notícias contraditórias sobre missão de estabilização para Guiné-Bissau

União Africana anuncia missão para Fevereiro, mas Bissau expressa surpresa. Fonte militar fala de possivel missão policial.

7 Jan 2011 - O Governo guineense afirma desconhecer a vinda para Bissau, em Fevereiro próximo, da missão de estabilização, conforme disse quinta-feira o Representante da União Africana na Guiné-Bissau, Sebastião Isata, que falava à imprensa internacional.

Sexta-feira, o Primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, a margem da visita de uma delegação Angolana que se encontra no país para dar inicio a implementação de vários programas no domínio da defesa e segurança, garantiu que nenhuma circunstância foi abordada a vinda da missão de estabilização para Guiné-Bissau.

Quem também desconhece a vinda de missão de estabilização, em Fevereiro, anunciada pelo Representante da União Africana na Guiné-Bissau, é Manuel Augusto, Vice-Ministro angolano das Relações Exteriores, que se encontra de visita ao país, se bem que a Angola preside, neste momento a CPLP, que segundo Sebastião Isata, deve integrar a missão, juntamente com a CEDEAO e UA:

Se é verdade ou não, o certo é que o Secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) disse que saudaria o envio da força de estabilização para a Guiné-Bissau já em Fevereiro. Domingos Simões Pereira lembrou que desde o início que a CPLP partilhou dessa ideia, da convicção de que era importante assegurar o bom funcionamento das instituições, a segurança e as condições para a implementação do programa de reforma dos sectores de defesa e segurança, mas condicionando isso sempre à aceitação e ao pedido formal e explícito das autoridades guineenses.

Entretanto, um oficial de alta patente do exército guineense disse a Lusa que as Forças Armadas apenas foram informadas do envio de uma missão policial da comunidade internacional para apoiar as autoridades guineenses nos inquéritos de assassínios políticos ocorridos no país.

Segundo a fonte, que citava informações recolhidas junto de emissários da comunidade internacional, ficou acordado com as autoridades políticas e militares da Guiné-Bissau que uma missão de polícias seria enviada a Bissau para apoiar os inquéritos, mas nunca foi avançada com qualquer indicação do envio de uma força militar.

Conforme a fonte, qualquer decisão do envio de uma força teria de ser aprovada pelo Governo e que por sua vez teria que transmitir a decisão ao Estado-Maior General das Forças Armadas, sublinhando que a possibilidade do envio da missão policial, cujo formato e composição ainda não foram decididos, foi falada na última reunião de chefes militares da CEDEAO, que decorreu em Abuja, na Nigéria.

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