A presença de uma delegação de peritos de saúde pública da União Europeia em Angola poderá ajudar no combate à febre amarela, disse o porta voz da UNITA, Alcides Sakala.
A delegação chegou a Luanda, na 4ª Feira, 11, para compreender melhor a situação da febre amarela, avaliar as implicações para a Europa e analisar a possibilidade de aumento do apoio.
O porta-voz da UNITA, Alcides Sakala, disse à VOA que o governo deverá aproveitar a visita para pedir apoio e aliviar o clima de crispação política com a organização do velho continente.
As relações entre Angola e a União Europeia têm estado tensas desde que o parlamento europeu criticou o que chamou de violações de direitos humanos neste país.
“O sistema de saúde angolano faliu completamente e esta ajuda internacional, que já devia ter sido feita há muito mais tempo, podia poupar vidas no nosso país”, disse Sakala.
Ele recordou que a UNITA há muito havia apelado a declaração de um estado de emergência médica e um pedido de ajuda internacional.
Contudo, disse, isso foi rejeitado pelo governo.
A missão de peritos integra representantes da Alemanha, Portugal e Bélgica, elementos da Comissão Europeia e especialistas do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças.