Já recolheu mais de 200 nomes, um abaixo-assinado da Amnistia Internacional, pedindo à ministra angolana da Justiça a libertação dos mais de 40 activistas do manifesto das Lundas.
Esta revelação feira à VOA por Marizé Castro, a responsável da Amnistia Internacional para Angola, coincidiu com o terceiro dia de greve de fome daqueles detidos, em sinal de protesto pela sua "prisão ilegal".
De acordo com as últimas informações, os grevistas de fome Activistas do Manifesto da Lunda detidos no Kakanda na Lunda-Norte, entregaram terça-feira de manhã, no Dundo, uma Carta ao Juiz Presidente do Tribunal Provincial, onde continua a reclamar as injustiças e a violação continuada dos seus direitos por parte do Poder Judiciário Angolano.
Solicitam igualmente que o governo reconheça a reivindicação legítima e pacifica de um mero estatuto de Autonomia Administrativa e Financeira efectiva da Lunda Tchokwe.
Os cerca de 40 activistas em greve de fome na cadeia do Kakanda, estão há dois anos presos sem julgamento, acusados de crimes contra a segurança do estado ao abrigo de uma lei entretanto revogada.