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Amnistia Internacional exige “investigação imediata” do incêndio do “Canal de Moçambique”


Capa do "Canal de Moçambique", dias após a vandalização da sua redação.
Capa do "Canal de Moçambique", dias após a vandalização da sua redação.

A Amnistia Internacional (AI) exige às autoridades moçambicanas uma investigação do incêndio que destruiu a redação do jornal independente Canal de Moçambique, na semana passada, em Maputo.

“As autoridades devem acionar uma investigação imediata, completa, imparcial, independente e transparente a este ataque e levar os responsáveis da sua autoria à justiça,” diz em comunicado o director da AI para a África oriental e austral.

Deprose Muchena diz ainda que o incêndio de 23 de Agosto foi um “ataque chocante à liberdade de imprensa e a manifestação mais extrema de sempre da crescente ameaça aos jornalistas em Moçambique”.

A AI recorda, no seu comunicado, que a redação do Canal de Moçambique foi vandalizada dias depois do jornal ter reportado a ocorrência de atos que indiciavam corrupção num concurso nacional de marcação de combustíveis.

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