Membros da União dos Activistas da 18 Províncias poderão manifestar-se em breve em Malanje se, segundo disseram, não forem saldadas as dívidas do Governo angolano para com os fornecedores dos hospitais da província.
A ameaça surge depois de revelações de que fornecedores de medicamentos e demais materiais hospitalares estão a cortar os seus fornecimentos devido à falta de pagamentos por parte do Governo.
Os integrantes da União dos Activistas das 18 Províncias reuniram-se em Luanda e decidiram avançar com novas manifestações se o Executivo local não resolver o problema.
“Vamos dar seis dias ao senhor governador, se ele não liquidar as dívidas com os fornecedores, então saimos às ruas na próxima semana”, garantiu João Canda, da União de Activista das 18 Províncias.
A oranziação surgiu nas noticias depois de levar a cabo uma campanha recente para tornar o dia 4 de Janeiro feriado nacional.
Manifestações a favor dessa reivindicação foram proibidas pelas autoridades de Malanje, resultando na detenção de alguns desses activistas.
Mas a falta de medicamentos e de outro material poderá não ser a única razão de queixa dos utente do Hospital regional de Malanje.
Pacientes e familiares denunciam que diariamente que são mal atendidos na principal unidade hospitalar de referência da região nordeste de Angola, com maior incidência no período nocturno.
Um responsável da instituição desmentiu o facto durante um debate radiofónico realizado recentemente nesta cidade.