Links de Acesso

Angola, Congo e Zâmbia vão desenvolver "Corredor do Lobito"


A reabilitar. Corredor do Lobito
A reabilitar. Corredor do Lobito

Os três países acordaram em planos conjuntos de reabilitação e operação do corredor

Os ministros dos transportes da África Austral concordaram em elaborar um memorado de entendimento para orientar a planificação, governação, e gestão conjuntas do corredor do Lobito - segundo um comunicado final emitido após a reunião ministerial do Corredor de Desenvolvimento do Lobito, ocorrida nesta cidade.


please wait

No media source currently available

0:00 0:02:25 0:00
Faça o Download


O “Corredor de Desenvolvimento do Lobito” constitui um importante sistema regional de infra-estruturas de transportes capaz de promover o crescimento económico sustentável, pelo seu forte potencial de atrair e mobilizar investimento e desenvolver as trocas comerciais nacionais e transfronteiriças, considerou o secretário de Estado dos Transportes Terrestres, João Kuvíngua, na reunião de peritos de Angola, Zâmbia e República Democrática do Congo e que serviu de preparação para a reunião ministerial.

No encontro de sexta-feira, os ministros aceitaram criar a título provisório instituições para coordenar o desenvolvimento dos planos integrados para as estradas e caminhos-de-ferro.

A reunião ministerial centrou a sua abordagem no desenvolvimento de um plano integrado para a reabilitação, manutenção e operação da rede de caminho-de-ferro do corredor do Lobito - que interliga os caminhos-de-ferro de Benguela, Zâmbia e Congo Democrático e foram debatidos os mecanismos financeiros e técnicos para o desenvolvimento do Corredor do Lobito.

A representante da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral, SADC Rosemary Mokoena, citada pela Angop, disse que a falta de dinheiro está a atrasar a execução dos projectos infra-estruturais ligados ao corredor de desenvolvimento do Lobito nas Repúblicas da Congo Democrático e Zâmbia.

O governo angolano já investiu 935 milhões de euros no programa de construção, reabilitação e modernização de infra-estruturas dos transportes do Corredor de Desenvolvimento do Lobito, anunciou o ministro local dos Transportes, Augusto Tomas citado no diário estatal Jornal de Angola.

O director-geral do Corredor do Lobito destacou a importância daquelas infra-estruturas de transportes, cuja ligação ferroviária serve Angola, Zâmbia e República Democrática do Congo, como chave para o desenvolvimento sub-regional da África Austral.

Jose Luindola, disse que o facto do Corredor do Lobito ser o catalisador da promoção e desenvolvimento da integração da economia regional, deve-se, exactamente, ao conjunto de infra-estruturas de transportes que dele fazem parte.

O desenvolvimento de um plano integrado para construção, reabilitação e financiamento da rede ferroviária do Corredor do Lobito, inclui a conclusão de programas de reabilitação ferroviária em Angola, do Lobito a Luau, junto à fronteira com a Zâmbia, e na República Democrática do Congo, de Diloto até Lubumbashi, e na Zâmbia, a construção da "North Western Railwaiy" de Chingola, passando pelo posto de fronteira em Jimbe e ligando directamente à rede ferroviária do Lobito/Benguela.
XS
SM
MD
LG