WASHINGTON —
A Venezuela vive uma crise política provocada pelo estado de saúde do presidente Hugo Chavez. Re-eleito para um segundo mandato, Chavez está hospitalizado em Cuba e não pode tomar posse nesta quinta-feira. O governo admite adiar a cerimónia.
A posse de Chavez está prevista para quinta-feira. Mas o presidente venezuelano, re-eleito em Outubro passado, não pode comparecer à cerimónia de investidura.
Chavez regressou a Cuba para uma operação a um cancro, encontra-se hospitalizado em estado grave e não é visto em público há um mês.
Se não comparecer à investidura, quer dizer que não há presidente e, segundo a constituição, deverão realizar-se novas eleições presidenciais, dentro de 30 dias.
Todavia, o vice-presidente, Nicolas Maduro, e o presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, asseguram que não haverá novas eleições.
Maduro diz que será ele, como vice-presidente, empossado como Chefe de Estado. Cabello, segundo diz a oposição, não concorda. A Constituição diz que deve ser ele, como presidente da Assembleia Nacional, a liderar o governo até à realização de novas eleições.
Maduro admitiu, no fim-de-semana, que se Chavez não puder ser investido na quinta-feira, perante a Assembleia Nacional, poderá ser empossado, mais tarde, pelo Supremo Tribunal. A Constituição não menciona uma data para esta alternativa.
A oposição diz que a única solução legal é a posse a 10 de Janeiro, ou a realização de novas eleições, ao que os partidários de Chavez respondem que a oposição está a tentar desestabilizar o país.
Analistas notam que, apesar de ter a máquina do estado a apoiá-lo, Hugo Chavez venceu as eleições de Outubro com 55% dos votos e talvez não conseguisse repetir a vitória sem ele, no caso de novas eleições dentro de um mês.
Maduro foi designado por Chavez como candidato presidencial do seu partido, no caso de se realizarem eleições.
O governo não deu pormenores sobre o estado de saúde do presidente. Sabe-se que ele tem um cancro na região pélvica, mas não se sabe exactamente que tipo de cancro; sabe-se que após a cirurgia desenvolveu uma infecção respiratória grave, mas não há informação oficial sobre se a infecção pode ser mortal.
A oposição afirma que a saúde do presidente provoca instabilidade, ao que o executivo responde que a única fonte de instabilidade são as mentiras da oposição.
O vice-presidente eleito diz que os venezuelanos devem responder às mentiras, quer elas sejam divulgadas nas redes sociais, quer sejam divulgadas na rua.
O impasse, para já, permanece. Tanto entre governo e oposição, como entre Maduro e Cabello. A única coisa certa é que os partidários de Hugo Chavez, ainda que divididos, controlam todos os órgãos de soberania e as forças armadas.
A posse de Chavez está prevista para quinta-feira. Mas o presidente venezuelano, re-eleito em Outubro passado, não pode comparecer à cerimónia de investidura.
Chavez regressou a Cuba para uma operação a um cancro, encontra-se hospitalizado em estado grave e não é visto em público há um mês.
Se não comparecer à investidura, quer dizer que não há presidente e, segundo a constituição, deverão realizar-se novas eleições presidenciais, dentro de 30 dias.
Todavia, o vice-presidente, Nicolas Maduro, e o presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, asseguram que não haverá novas eleições.
Maduro diz que será ele, como vice-presidente, empossado como Chefe de Estado. Cabello, segundo diz a oposição, não concorda. A Constituição diz que deve ser ele, como presidente da Assembleia Nacional, a liderar o governo até à realização de novas eleições.
Maduro admitiu, no fim-de-semana, que se Chavez não puder ser investido na quinta-feira, perante a Assembleia Nacional, poderá ser empossado, mais tarde, pelo Supremo Tribunal. A Constituição não menciona uma data para esta alternativa.
A oposição diz que a única solução legal é a posse a 10 de Janeiro, ou a realização de novas eleições, ao que os partidários de Chavez respondem que a oposição está a tentar desestabilizar o país.
Analistas notam que, apesar de ter a máquina do estado a apoiá-lo, Hugo Chavez venceu as eleições de Outubro com 55% dos votos e talvez não conseguisse repetir a vitória sem ele, no caso de novas eleições dentro de um mês.
Maduro foi designado por Chavez como candidato presidencial do seu partido, no caso de se realizarem eleições.
O governo não deu pormenores sobre o estado de saúde do presidente. Sabe-se que ele tem um cancro na região pélvica, mas não se sabe exactamente que tipo de cancro; sabe-se que após a cirurgia desenvolveu uma infecção respiratória grave, mas não há informação oficial sobre se a infecção pode ser mortal.
A oposição afirma que a saúde do presidente provoca instabilidade, ao que o executivo responde que a única fonte de instabilidade são as mentiras da oposição.
O vice-presidente eleito diz que os venezuelanos devem responder às mentiras, quer elas sejam divulgadas nas redes sociais, quer sejam divulgadas na rua.
O impasse, para já, permanece. Tanto entre governo e oposição, como entre Maduro e Cabello. A única coisa certa é que os partidários de Hugo Chavez, ainda que divididos, controlam todos os órgãos de soberania e as forças armadas.