Dom José Imbamba, arcebispo de Saurimo e porta-voz da CEAST (Conferência Episcopal de Angola e São Tomé) advertiu que "não podemos consentir que a oposição se escude nas igrejas". Disse, ainda, esperar "para breve" o início das emissões da Rádio Diocesana de Benguela, e manifestou preocupação como o caso Kamulingue-Cassule.
O prelado respondia às perguntas dos ouvintes da Voz da América, no programa Angola Fala Só. A uma questão sobre a "falta de coragem" da igreja para mostrar a verdade e pressionar o governo sobre os direitos humanos, o arcebispo disse que a igreja, nomeadamente através de documentos oficiais e declarações de si próprio, tem denunciado violações dos direitos humanos.
"A Igreja Católica sempre se bateu, a Igreja Católica sempre deplorou (as violações), sempre lutou pela dignidade da pessoa humana", disse Dom José.
Salientou, todavia, que "a Igreja Católica é um partner (parceiro) do Estado, a Igreja Católica está na sociedade ao serviço das pessoas humanas. É preciso percebermos que a Igreja Católica não é um partido da oposição; a Igreja Católica não é um antagonista de qualquer governo instituído; a IC está para colaborar com os governos legitimamente instituídos".
Insiste que a Igreja Católica trabalha para o bem das pessoas e das comunidades e que "este é o nosso papel e o resto cabe aos partidos da oposição. É por isso que estão lá. E é por isso que não podemos consentir que os partidos da oposição se escudem nas igrejas. Deixem as igrejas fazer o seu trabalho e os partidos da oposição façam os seus respectivos trabalhos", declarou o prelado.
Dom José Imbamba disse que a Igreja Católica se preocupa com o desapartecimento de Alves Kamulingue e Isaías Cassule, que "são vidas humanas de cidadãos que preocupam a sociedade".
"Estamos ansiosos para que hajam explicações, satisfatórias para as famílias, sobre o desapareciento misterioso", disse Dom José, notando que, agora que as autoridades se interessaram pelo caso, se lhes deve dar a oportunidade de concluírem o seu trabalho.
Sobre a expansão da Rádio Ecclésia disse que a mesma foi travada por questões políticas, razão porque a Igreja Católica decidiu dar novo ímpeto às emissoras diocesanas. Avança não crer que se verifiquem problemas com a abertura dessas rádios, frisando que aguarda "para breve" o início das emissões da Rádio Diocesana de Benguela.
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O prelado respondia às perguntas dos ouvintes da Voz da América, no programa Angola Fala Só. A uma questão sobre a "falta de coragem" da igreja para mostrar a verdade e pressionar o governo sobre os direitos humanos, o arcebispo disse que a igreja, nomeadamente através de documentos oficiais e declarações de si próprio, tem denunciado violações dos direitos humanos.
"A Igreja Católica sempre se bateu, a Igreja Católica sempre deplorou (as violações), sempre lutou pela dignidade da pessoa humana", disse Dom José.
Salientou, todavia, que "a Igreja Católica é um partner (parceiro) do Estado, a Igreja Católica está na sociedade ao serviço das pessoas humanas. É preciso percebermos que a Igreja Católica não é um partido da oposição; a Igreja Católica não é um antagonista de qualquer governo instituído; a IC está para colaborar com os governos legitimamente instituídos".
Insiste que a Igreja Católica trabalha para o bem das pessoas e das comunidades e que "este é o nosso papel e o resto cabe aos partidos da oposição. É por isso que estão lá. E é por isso que não podemos consentir que os partidos da oposição se escudem nas igrejas. Deixem as igrejas fazer o seu trabalho e os partidos da oposição façam os seus respectivos trabalhos", declarou o prelado.
Dom José Imbamba disse que a Igreja Católica se preocupa com o desapartecimento de Alves Kamulingue e Isaías Cassule, que "são vidas humanas de cidadãos que preocupam a sociedade".
"Estamos ansiosos para que hajam explicações, satisfatórias para as famílias, sobre o desapareciento misterioso", disse Dom José, notando que, agora que as autoridades se interessaram pelo caso, se lhes deve dar a oportunidade de concluírem o seu trabalho.
Sobre a expansão da Rádio Ecclésia disse que a mesma foi travada por questões políticas, razão porque a Igreja Católica decidiu dar novo ímpeto às emissoras diocesanas. Avança não crer que se verifiquem problemas com a abertura dessas rádios, frisando que aguarda "para breve" o início das emissões da Rádio Diocesana de Benguela.
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