O Presidente do Bloco Democrático, BD, Justino Pinto de Andrade, disse hoje que o governo angolano deve ser pressionado a explicar o que aconteceu activistas cívicos Isaías Cassule e Alves Kamulingue desparecidos há meses.
Respondendo a uma pergunta de um ouvinte do Kuando-Kubango sobre o desaparecimento dos dois activistas o professor universitário respondeu: “É de facto muito triste, muito triste, que haja quase o silêncio em torno do desaparecimento dessas duas pessoas. Já estamos há 4 ou 5 meses que desapareceram e o governo não diz nada. Penso que este silêncio é um silêncio criminoso. Ou os mataram e isso é um crime ou tê-los-ão colocado fechados em algum sítio e não sei o que estarão a fazer a esses dois indivíduos que estavam a fazer apenas reivindicações. Se algum matou Kamulinge e Cassule esse alguém é de facto criminoso e devia estar nas mãos da justiça.”
O professor universitário e presidente do BD acrescentou que toda a oposição parlamentar e não parlamentar, estruturas da sociedade civil incluindo as igrejas deviam pedir explicações sobre o paradeiro dos dois angolanos. “Penso que se todos nós, partidos políticos com representação se todos nos levantarmos em uníssono o governo terá que dar uma explicação, pois terá repercussão internacional e sabemos que a repercussão internacional preocupa de facto este governo. Um governo como este não pode passar uma esponja sobre uma situação dessa pois quando tomou posse foi em nome dos angolanos, para os defender.”
Respondendo aos ouvintes da Voz da América, no programa Angola Fala Só, Justino Pinto de Andrade respondeu a várias perguntas desde questões sociais a políticas. E também falou sobre os planos do seu partido para se implantar entre as populações.
A uma pergunta sobre se José Eduardo dos Santos (JES), na Assembleia Nacional tem o estatuto de presidente ou de deputado Justino Pinto de Andrade (JPA) respondeu que JES deixou de ser deputado e só o foi por causa da lei que exige que o candidato a Presidente da República seja o cabeça de lista de um partido.
Sobre o plano de acção do Bloco Democrático (BD) para as próximas eleições JPA respondeu que o BD privilegia a Saúde e a Educação, afirmando que a riqueza de Angola não é o petróleo mas sim a saúde, o saber dos seus cidadãos para melhor contribuírem para o seu desenvolvimento.
Sobre a reforma educativa em curso, disse que ela tem muitos pontos fracos, enquanto prevalecer a monodocência (todas as disciplinas dadas pelo mesmo professor num ano lectivo) o nível será baixo. Acrescentou que a reforma necessita de ser amplamente debatida.
Quanto ao problema das terras, que segundo um ouvinte são tiradas aos agricultores e dadas a pessoas que opor vezes nem as cultivam JPA disse que infelizmente as terras pertencentes ao povo estão a ser abocanhadas pelos poderosos e que receia por isso que Angola venha a ter o mesmo problema que o Brasil teve há alguns anos e que levou a criação do movimento dos sem-terra.
Respondendo a um ouvinte sobre se Angola poderá ter eleições livres e honestas em face das fraudes no último escrutínio JPA respondeu que as eleições em Angola tem o processo inquinado e para evitar fraudes tem de se acompanhar o processo eleitoral desde o princípio. Lamentou que os partidos da oposição não tenham ainda capacidade de acederem junto do Tribunal Constitucional e da Comissão Nacional Eleitoral.
Sobre a preservação da história angolana, a questão da recuperação da casa do Dr. Savimbi no Huambo, e que foi destruída, bem como o desaparecimento de estátuas, JPA sustenta que “devia haver o cuidado de preservar tudo aquilo que tem a ver com a nossa história, tudo aquilo que foi importante para a nossa história. Penso que a figura do Dr. Savimbi e essa casa que foi bombardeada na guerra devem ser de facto recuperados porque fazem parte da nossa história.”
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Respondendo a uma pergunta de um ouvinte do Kuando-Kubango sobre o desaparecimento dos dois activistas o professor universitário respondeu: “É de facto muito triste, muito triste, que haja quase o silêncio em torno do desaparecimento dessas duas pessoas. Já estamos há 4 ou 5 meses que desapareceram e o governo não diz nada. Penso que este silêncio é um silêncio criminoso. Ou os mataram e isso é um crime ou tê-los-ão colocado fechados em algum sítio e não sei o que estarão a fazer a esses dois indivíduos que estavam a fazer apenas reivindicações. Se algum matou Kamulinge e Cassule esse alguém é de facto criminoso e devia estar nas mãos da justiça.”
O professor universitário e presidente do BD acrescentou que toda a oposição parlamentar e não parlamentar, estruturas da sociedade civil incluindo as igrejas deviam pedir explicações sobre o paradeiro dos dois angolanos. “Penso que se todos nós, partidos políticos com representação se todos nos levantarmos em uníssono o governo terá que dar uma explicação, pois terá repercussão internacional e sabemos que a repercussão internacional preocupa de facto este governo. Um governo como este não pode passar uma esponja sobre uma situação dessa pois quando tomou posse foi em nome dos angolanos, para os defender.”
Respondendo aos ouvintes da Voz da América, no programa Angola Fala Só, Justino Pinto de Andrade respondeu a várias perguntas desde questões sociais a políticas. E também falou sobre os planos do seu partido para se implantar entre as populações.
A uma pergunta sobre se José Eduardo dos Santos (JES), na Assembleia Nacional tem o estatuto de presidente ou de deputado Justino Pinto de Andrade (JPA) respondeu que JES deixou de ser deputado e só o foi por causa da lei que exige que o candidato a Presidente da República seja o cabeça de lista de um partido.
Sobre o plano de acção do Bloco Democrático (BD) para as próximas eleições JPA respondeu que o BD privilegia a Saúde e a Educação, afirmando que a riqueza de Angola não é o petróleo mas sim a saúde, o saber dos seus cidadãos para melhor contribuírem para o seu desenvolvimento.
Sobre a reforma educativa em curso, disse que ela tem muitos pontos fracos, enquanto prevalecer a monodocência (todas as disciplinas dadas pelo mesmo professor num ano lectivo) o nível será baixo. Acrescentou que a reforma necessita de ser amplamente debatida.
Quanto ao problema das terras, que segundo um ouvinte são tiradas aos agricultores e dadas a pessoas que opor vezes nem as cultivam JPA disse que infelizmente as terras pertencentes ao povo estão a ser abocanhadas pelos poderosos e que receia por isso que Angola venha a ter o mesmo problema que o Brasil teve há alguns anos e que levou a criação do movimento dos sem-terra.
Respondendo a um ouvinte sobre se Angola poderá ter eleições livres e honestas em face das fraudes no último escrutínio JPA respondeu que as eleições em Angola tem o processo inquinado e para evitar fraudes tem de se acompanhar o processo eleitoral desde o princípio. Lamentou que os partidos da oposição não tenham ainda capacidade de acederem junto do Tribunal Constitucional e da Comissão Nacional Eleitoral.
Sobre a preservação da história angolana, a questão da recuperação da casa do Dr. Savimbi no Huambo, e que foi destruída, bem como o desaparecimento de estátuas, JPA sustenta que “devia haver o cuidado de preservar tudo aquilo que tem a ver com a nossa história, tudo aquilo que foi importante para a nossa história. Penso que a figura do Dr. Savimbi e essa casa que foi bombardeada na guerra devem ser de facto recuperados porque fazem parte da nossa história.”
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