NAMIBE —
Os Chimpanzés atacam camponeses à noite e autoridades governamentais manifestam-se preocupadas com o caso.
Os factos acontecem numa altura em que a província encontra-se assolada pela seca e os agricultores na luta pela sobrevivência procuram no máximo aproveitar a cintura verde dos vales existentes, e devido a escassez de agua, procedem o sistema de irrigação as culturas no período nocturno.
Mas nos últimos dias, os chimpanzés apareceram a contrariar todo este curso normal da vida dos homens do campo.
Os primatas não deixam os agricultores exercerem a sua actividade a vontade, o ataque de chimpanzés aos camponeses do Giraul de baixo veio criar um clima de intranquilidade no seio das comunidades camponesas.
Alguns camponeses confrontaram-se corpo-a-corpo com os primatas, embora tenham levado de vencido, os desígnios dos chimpanzés, depois de quase uma hora de peleja.
“Era noite, quando procedia a rega das culturas na lavra, no Giraul de baixo, a miúda gritou! Olha o macaco e eu vi, era um chimpanzé. Atirei-lhe a primeira pedra, esquivou, atirei a segunda e a terceira, também esquivou, e estava a dirigir-se em minha direcção. Daí, atirei-lhe a quarta pedra, a mais grande que lhe atingiu pelas costelas. Nervoso, atacou-me na perna, eu e a miúda atirou-nos ao chão e eu cai por cima dele, «cafriquei» no pescoço o Chimpanzé. A miúda também agarrou na perna do animal e lutamos, até que deu-me jeito de bater-lhe com pedras na cabeça, olhos, boca. A luta durou mais ou menos 50 minutos”, revelou um dos camponeses vitimas do ataque do chimpanzé.
O pânico instalou-se no seio das comunidades camponesas que a partir de agora não deixam créditos em mãos alheias, fazendo-se acompanhar de catanas, mutungas e nghunya, este ultimo instrumento tradicional, também conhecido literalmente por “Purinho” para se prevenirem de eventuais pelejas com os primatas.
“Sabemos que os chimpanzés não andam isolados, dai o nosso medo dos ataques nocturnos pelos primatas”, desabafou um dos camponeses da área
O Chefe de Departamento da agricultura, Engenheiro Mateus Delgado, instado a pronunciar-se do caso, considerou de preocupante a aparição destes primatas, nesta região agrícola, sobretudo atacando populações. Aquele responsável disse ainda que estes animais são portadores de doenças, como é o caso da raiva.
“É um caso inédito aparição destes primatas nesta localidade. Sabemos que andam um pouco pela área do Bentiaba e carujamba, mas nunca nos passou na mente que um dia chegariam até aqui. Vamos estudar o caso, para se determinar se andam em manadas ou não, porque torna-se urgente prevenir ataques destes animais ás pessoas, porque são portadores de doença, a raiva”, esclareceu o chefe de departamento da agricultura, engº Mateus delgado.
Os factos acontecem numa altura em que a província encontra-se assolada pela seca e os agricultores na luta pela sobrevivência procuram no máximo aproveitar a cintura verde dos vales existentes, e devido a escassez de agua, procedem o sistema de irrigação as culturas no período nocturno.
Mas nos últimos dias, os chimpanzés apareceram a contrariar todo este curso normal da vida dos homens do campo.
Os primatas não deixam os agricultores exercerem a sua actividade a vontade, o ataque de chimpanzés aos camponeses do Giraul de baixo veio criar um clima de intranquilidade no seio das comunidades camponesas.
Alguns camponeses confrontaram-se corpo-a-corpo com os primatas, embora tenham levado de vencido, os desígnios dos chimpanzés, depois de quase uma hora de peleja.
“Era noite, quando procedia a rega das culturas na lavra, no Giraul de baixo, a miúda gritou! Olha o macaco e eu vi, era um chimpanzé. Atirei-lhe a primeira pedra, esquivou, atirei a segunda e a terceira, também esquivou, e estava a dirigir-se em minha direcção. Daí, atirei-lhe a quarta pedra, a mais grande que lhe atingiu pelas costelas. Nervoso, atacou-me na perna, eu e a miúda atirou-nos ao chão e eu cai por cima dele, «cafriquei» no pescoço o Chimpanzé. A miúda também agarrou na perna do animal e lutamos, até que deu-me jeito de bater-lhe com pedras na cabeça, olhos, boca. A luta durou mais ou menos 50 minutos”, revelou um dos camponeses vitimas do ataque do chimpanzé.
O pânico instalou-se no seio das comunidades camponesas que a partir de agora não deixam créditos em mãos alheias, fazendo-se acompanhar de catanas, mutungas e nghunya, este ultimo instrumento tradicional, também conhecido literalmente por “Purinho” para se prevenirem de eventuais pelejas com os primatas.
“Sabemos que os chimpanzés não andam isolados, dai o nosso medo dos ataques nocturnos pelos primatas”, desabafou um dos camponeses da área
O Chefe de Departamento da agricultura, Engenheiro Mateus Delgado, instado a pronunciar-se do caso, considerou de preocupante a aparição destes primatas, nesta região agrícola, sobretudo atacando populações. Aquele responsável disse ainda que estes animais são portadores de doenças, como é o caso da raiva.
“É um caso inédito aparição destes primatas nesta localidade. Sabemos que andam um pouco pela área do Bentiaba e carujamba, mas nunca nos passou na mente que um dia chegariam até aqui. Vamos estudar o caso, para se determinar se andam em manadas ou não, porque torna-se urgente prevenir ataques destes animais ás pessoas, porque são portadores de doença, a raiva”, esclareceu o chefe de departamento da agricultura, engº Mateus delgado.