LUANDA —
A última edição do Semanário Angolense foi publicada com dois dias de atraso, após a eliminação de quatro das cinco páginas inicialmente dedicadas à cobertura e análise dio discurso de Isaías Samakuva, presidente da UNITA, sobre o Estado da Nação.
Uma notícia publicada no sítio "Maka Angola" diz que a empresa Media Investe, que tutela o semanário, retirou da gráfica, na última sexta-feira, a edição de 27 de Outubro, alegadamente por incluir uma versão quase integral do discurso do presidente da UNITA, Isaías Samakuva, sobre o Estado da Nação.
Fontes do Semanário Angolense desmentiram essa informação e atribuiram o atraso a problemas técnicos na gráfica. Um responsável editorial prometeu que a edição estaria nas bancas esta segunda-feira, na qual o discurso do líder da UNITA, seria tratado "com base nas normas que regem o exercício da profissão".
Mas a edição entretanto distribuída, e que chegou à VOA em suporte digital, é diferente da versão inicial, recebida pela mesma via. O portal "Maka Angola" disse estar na posse de uma cópia digital do jornal censurado, “cujas páginas 8, 9 e 10 reproduzem, com tratamento gráfico, o discurso de Samakuva, de 23 de Outubro.”
A VOA constatou que havia outras duas páginas com análise e, portanto, um total de cinco dedicadas ao assunto (7, 8, 9, 10 e 11). A versão divulgada esta segunda-feira tem apenas uma página sobre Samakuva. E a versão em papel ainda não tinha chegado às mãos dos ardinas de Luanda à hora da publicação desta notícia.
O tratamento "com base nas normas que regem o exercício da profissão" constou da redução de cinco para uma, das páginas decidadas ao discurso de Samakuva, qur visava contrastar com a recusa do Presidente em fazer o seu discurso sobre o Estado da Nação, na abertuira dos trabalhos da nova legislatura da Assembleia Nacional.
Ao comentar o facto, no fim de semana, o Sindicato de Jornalistas Angolanos referiu que este tipo de “incidente”, já não constitui uma novidade no panorama da imprensa angolana, desde que as publicações privadas angolanas foram adquiridas por empresas cujos financiadores mantém o anonimato, levantando suspeitas de proximidade com o governo do MPLA.
A associação de jornalistas lembra que o semanário “A Capital”, foi a publicação mais vezes censurada pelos seus novos proprietários, por razões claramente políticas e relacionadas com a sua discordância no tocante a determinadas matérias desfavoráveis aos interesses do actual partido no poder.
Uma notícia publicada no sítio "Maka Angola" diz que a empresa Media Investe, que tutela o semanário, retirou da gráfica, na última sexta-feira, a edição de 27 de Outubro, alegadamente por incluir uma versão quase integral do discurso do presidente da UNITA, Isaías Samakuva, sobre o Estado da Nação.
Fontes do Semanário Angolense desmentiram essa informação e atribuiram o atraso a problemas técnicos na gráfica. Um responsável editorial prometeu que a edição estaria nas bancas esta segunda-feira, na qual o discurso do líder da UNITA, seria tratado "com base nas normas que regem o exercício da profissão".
Mas a edição entretanto distribuída, e que chegou à VOA em suporte digital, é diferente da versão inicial, recebida pela mesma via. O portal "Maka Angola" disse estar na posse de uma cópia digital do jornal censurado, “cujas páginas 8, 9 e 10 reproduzem, com tratamento gráfico, o discurso de Samakuva, de 23 de Outubro.”
A VOA constatou que havia outras duas páginas com análise e, portanto, um total de cinco dedicadas ao assunto (7, 8, 9, 10 e 11). A versão divulgada esta segunda-feira tem apenas uma página sobre Samakuva. E a versão em papel ainda não tinha chegado às mãos dos ardinas de Luanda à hora da publicação desta notícia.
O tratamento "com base nas normas que regem o exercício da profissão" constou da redução de cinco para uma, das páginas decidadas ao discurso de Samakuva, qur visava contrastar com a recusa do Presidente em fazer o seu discurso sobre o Estado da Nação, na abertuira dos trabalhos da nova legislatura da Assembleia Nacional.
Ao comentar o facto, no fim de semana, o Sindicato de Jornalistas Angolanos referiu que este tipo de “incidente”, já não constitui uma novidade no panorama da imprensa angolana, desde que as publicações privadas angolanas foram adquiridas por empresas cujos financiadores mantém o anonimato, levantando suspeitas de proximidade com o governo do MPLA.
A associação de jornalistas lembra que o semanário “A Capital”, foi a publicação mais vezes censurada pelos seus novos proprietários, por razões claramente políticas e relacionadas com a sua discordância no tocante a determinadas matérias desfavoráveis aos interesses do actual partido no poder.