A votação deste Sábado está a ser contestada por grupos pró-democracia que acusam a coligação governamental da ZANU-PF e MDC de fraude
Os zimbabueanos votam Sábado uma nova constituição depois de décadas de uma carta política herdada da colonização britânica. Ambos os lados do espectro político, afirmam o desejo pela adopção da nova constituição, e têm estado activamente em campanha.
Contudo alguns eleitores e grupos cívicos zimbabueanos referem que a nova carta política não representa as aspirações do cidadão comum.
Os apoiantes do novo quadro político reconhecem-no como uma vitória de anos de trabalho difícil. É o segundo texto constitucional a ser submetido a votação – o referendo de 2000 fracassou – e esta carta levou muitos anos para ser concluída. A nova constituição foi a condição imposta para se constituir um governo de coligação depois das violentas e disputadas eleições de 2008.
O documento é um compromisso, tal como foi a união dos partidos que tiveram que se entender na formação do governo. Ainda assim a poderosa ZANU-PF um partido liderado pelo presidente Robert Mugabe, tal como o Movimento para Mudança Democrática – MDC – do primeiro-ministro Morgan Tsvangirai, estão a favor do referendo.
Mas os críticos afirmam que a nova constituição não é ainda suficientemente democrática. Uma coligação de grupos pró-democratas não foi bem-sucedido nos lobbies que fez para bloquear a votação. O político Job Sikhala descreve com pouco entusiasmo a união entre a ZANU-PF e o MDC, na preparação desta nova constituição.
“É uma fraude gigante que fizeram. A verdade é que: tivemos que recuar para as nossas posições nas quais dissemos que queríamos uma constituição democrática onde toda a gente no Zimbabué estará livre a participar.”
Lovemire Madhuku preside a Assembleia Constituinte Nacional, a coligação de grupos pró-democratas que se opuseram a proposta da constituição.
“Desde o primeiro dia que estamos a lutar por uma constituição democrática. Se leu o material de campanha a favor do sim, eles apresentaram uma lista na qual nunca apontam as questões prioritárias para a nova constituição. O que nos inspirou para defendermos uma nova constituição, foi a criação de um governação responsável com garantias que começam com os poderes que são conferidos aos chefes de Estado e do governo.”
Madhuku afirma por outro lado que a constituição dá imenso poderes ao presidente Robert Mugabe, e realça que os zimbabueanos só tiveram 4 semanas para tomarem contacto com o complexo e longo documento.
Contudo alguns eleitores e grupos cívicos zimbabueanos referem que a nova carta política não representa as aspirações do cidadão comum.
Os apoiantes do novo quadro político reconhecem-no como uma vitória de anos de trabalho difícil. É o segundo texto constitucional a ser submetido a votação – o referendo de 2000 fracassou – e esta carta levou muitos anos para ser concluída. A nova constituição foi a condição imposta para se constituir um governo de coligação depois das violentas e disputadas eleições de 2008.
O documento é um compromisso, tal como foi a união dos partidos que tiveram que se entender na formação do governo. Ainda assim a poderosa ZANU-PF um partido liderado pelo presidente Robert Mugabe, tal como o Movimento para Mudança Democrática – MDC – do primeiro-ministro Morgan Tsvangirai, estão a favor do referendo.
Mas os críticos afirmam que a nova constituição não é ainda suficientemente democrática. Uma coligação de grupos pró-democratas não foi bem-sucedido nos lobbies que fez para bloquear a votação. O político Job Sikhala descreve com pouco entusiasmo a união entre a ZANU-PF e o MDC, na preparação desta nova constituição.
“É uma fraude gigante que fizeram. A verdade é que: tivemos que recuar para as nossas posições nas quais dissemos que queríamos uma constituição democrática onde toda a gente no Zimbabué estará livre a participar.”
Lovemire Madhuku preside a Assembleia Constituinte Nacional, a coligação de grupos pró-democratas que se opuseram a proposta da constituição.
“Desde o primeiro dia que estamos a lutar por uma constituição democrática. Se leu o material de campanha a favor do sim, eles apresentaram uma lista na qual nunca apontam as questões prioritárias para a nova constituição. O que nos inspirou para defendermos uma nova constituição, foi a criação de um governação responsável com garantias que começam com os poderes que são conferidos aos chefes de Estado e do governo.”
Madhuku afirma por outro lado que a constituição dá imenso poderes ao presidente Robert Mugabe, e realça que os zimbabueanos só tiveram 4 semanas para tomarem contacto com o complexo e longo documento.